domingo, 19 de fevereiro de 2012

EXISTE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA? SATANÁS E DEMAIS PESSOAS PODEM AMALDIÇOAR?


Perguntas perfeitamente pertinentes, que precisam e merecem ser respondidas  nos seus mais precisos detalhes    como poderá ser visto no decorrer do estudo.


AGRADECIMENTO

Aproveito de igual modo, para agradecer de todo meu coração à forma receptiva e carinhosa como os meus atuais treze Blogs (agora catorze) de estudos estão sendo visitados por milhares de pessoas no Brasil, e em mais vinte e oito (28) países ─ alguns dos Temas, mais visitados no exterior do que no Brasil. Isto enseja o meu muito obrigado, e ouso ainda lhes pedir mais, que divulguem esses meus estudos sobre Temas (assuntos) específicos, porquanto, como pode ser constatado nos mesmos, eles foram e são produzidos com a máxima seriedade na direção de ser útil a todos nós seres humanos... Também lhes informo que estou aberto às contestações sérias que visem ajudar esse intercâmbio de idéias e conseqüentemente a todos nós como indivíduos... Para acessar os demais, dos atuais catorze Blogs, clique no link perfil geral do autor (abaixo da minha foto) e a lista aparecerá, bastando clicar no título de cada um para acessá-lo. 

            
CONSIDERAÇÕES INICIAIS


1
Neste sétimo Blog desenvolverei o assunto anteriormente prometido Existe Maldição Hereditária? Pessoas e Satanás podem amaldiçoar a quem quiser? Assunto este,  que se tornou um nicho importante de manipulação daqueles para enredar os carentes crédulos incautos; que nas várias vertentes comerciais criadas se ganha muito dinheiro desses,  enganando-os de terem sido amaldiçoados e os ilude dizendo poder quebrar (quebrar, termo usado por eles) essas falsas maldições, criadas por eles mesmos.    

2
Procurarei ao máximo alicerçar este pequeno estudo em bases sólidas do texto sagrado e no que se tem usado de maneira indevida neste assunto como meio de negócio... Também, por não ter interesse de fazer algo muito aprofundado sobre a Pena de Morte; até porque não a entendo exatamente como necessária para todos os casos de crimes dolosos contra a vida e não a defendo para o Brasil e sim comparo sua legitimidade para quem a mereceria, com a distância (relação desproporcional) do como são apenados e cumprem as penas, esses criminosos. Do exposto, resolvi aproveitar (abrir) um pequeno espaço neste estudo sobre maldição para tratar deste tema, numa espécie de protesto e desabafo quanto ao que entendo como desrespeito e injustiça para com as vítimas desses crimes. Isto porque, precisamos entender a vida humana como o dom de Deus (mesmo que você o entenda como Natureza) mais precioso a ser protegido por todos nós seres humanos; considerando, até por uma questão lógica, que a anterior potencial (crimes com essas características são previamente planejados) vítima e a agora de fato vítima tem ou terá como algoz  um também ser humano, que, diferentemente, optou pela desumanidade, e  tem que ser tratado de forma digna quanto a reclusão, entretanto, grave e plenamente diferenciada como conseqüência desta sua infeliz opção, como procurarei mostrar na abordagem do tema aqui incluído... Também não perderei o foco principal do trabalho sobre o tema maldição    como você irá constatar no decorrer do estudo. E também entenda que há conexão entre os dois assuntos, como será demonstrado no decorrer da argumentação;  porque não existe nada mais maldito (repugnante, condenável, bestial) do ponto de vista humano, que o mal praticado contra outrem    tirar a vida do seu semelhante de maneira sórdida e dolosa  ─, e ficar impune por artifícios legais, que ensejam a reincidência e estimulam a outros à prática desses mesmos crimes. No que, tornei pertinente e oportuno abordar aqui este assunto.

                   

PRÓLOGO

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Como prometi este meu sétimo Blog    que deveria ser o sexto, não o foi porque   rompi com a seqüência da série inicialmente proposta quando postei como sexto: o Blog O QUE É O PLC 122, que é uma contestação a esta lei atualmente  tramitando no Senado    para a qual, chamo a atenção de todos em conhecê-la e a sua contestação feita no Blog citado. Também, de alguma forma, peço desculpas pela aparente proximidade de alguns temas abordados por mim na série paulatinamente  postada. Todavia, à medida que meus estudos forem sendo lidos e analisados tenho certeza que se perceberá ser esta dita proximidade somente aparente, e se constatará a maior separação entre os assuntos; porquanto, a realidade é que se tem misturado coisas diferentes neste universo pouco conhecido, que é o teológico; e as introduziram no mesmo “saco de conveniências” (invólucro, perdoe o coloquial) no decorrer da história, fazendo com que muitos de nós não percebamos assuntos diferentes e suas importâncias intrínsecas. O que estou dizendo é que interesses mesquinhos de exercer poder, e ganhos financeiros têm sido o referencial do ensino bíblico de muitos ramos ditos evangélicos, e não de fato ensinar o que o Senhor Jesus mandou; possivelmente temendo a conseqüência decorrente desse ensinar correto, conforme  João 8. 32    e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Que libertaria os potenciais patrocinadores contribuintes que se quer manter enredados como fonte certa de receita financeira.         



EXISTE  MALDIÇÃO  HEREDITÁRIA? SATANÁS E DEMAIS PESSOAS PODEM AMALDIÇOAR A QUEM QUISER?

4
Muito se escreveu e continua sendo escrito, sobre a chamada Teologia Sistemática, mas, não vemos ninguém gritar a plenos pulmões o óbvio da epístola aos Hebreus e a de Paulo aos Romanos serem dois tratados bem elaborados de Teologia Sistemática, tanto que; exatamente contrário ao que os Seminários ensinam sobre o chamado “pecado original” como sendo sistematização de Agostinho, canonizado para fazer parte do que seria o Panteão Católico Romano. O primeiro erro de Agostinho foi denominar essa sistematização de pecado original (uma construção meio-aleatória); pois isto tem motivado a muitos leigos entenderem que o pecado de Adão e Eva fora relações sexuais. E mais gritante e errada é a denominação pecado original no sentido de origem (a idéia de ser o primeiro); pelo simples fato de não ter sido o pecado de desobediência de Adão e Eva os primeiros pecados a serem cometidos. Não foram os que originaram os demais, e sim o de Satanás e demais anjos que se juntaram a  ele na rebeldia contra Deus, tendo sido neles que começou a existir o pecado e não em Adão e Eva criados posteriormente. Como vemos, a idéia do pecado chamado original em Adão e Eva é por demais improcedente e errado no que se pretenda fundamentar como doutrina bíblica básica.

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E quanto à autoria ou identificação do pecar como base de sistematização para origem do pecado entre nós, os humanos; isto aconteceu ou foi feito antes por Paulo; que de maneira muitíssimo simples a concluiu  numa sinopse de um versículo apenas em Romanos 5. 12 ─ Portanto, assim como por um só homem  entrou o pecado no mundo (o planeta terra onde nós humanos vivemos, que é o espaço físico trabalhado na Bíblia), e pelo o pecado a morte, assim a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram. Notem que nesta sistematização de Paulo, ele é plenamente  objetivo e apresenta o início da existência do pecado entre os humanos de forma concomitante e solidária à conseqüência, a morte; e de maneira didática    numa síntese conseqüente e clara  , conclui que no pecado de  Adão todos nós pecamos, porquanto a partir dele todos morreram... Coisa que não aconteceu com Satanás e os anjos que juntamente com ele se rebelaram contra Deus; pois não há a informação na Bíblia para a morte deles, e sim que após o juízo final ele e seus anjos serão aprisionados para sempre, pelo fato de serem imortais... E com relação aos primeiros pecados cometidos;  reiterando, foram o da rebeldia de Satanás e os anjos que o seguiram nisto; como aparece no início do Gênesis isto aparece de maneira muito clara na advertência de Deus a Adão e Eva em não tocar no fruto do conhecimento (pecar, desobedecendo) que estava no meio do jardim, conforme Gênesis 2. 17, quando desobedeceram a Deus, estimulados por Satanás, o primeiro pecador    alegorizado no Gênesis como serpente.       

6
Com relação ao nome dessa sistematização ou doutrina; quando dizemos que alguma coisa passou dos pais para os filhos, isto se chama hereditariedade, ou seja, o pecado de Adão e Eva, que nos torna também pecadores; não tem nada de original (porque não foi o primeiro) embora tenha sido identificado erradamente como a origem; porque também origem não determina vínculo linear posterior como regra, ou seja, original, de ou da origem, isso começou lá, ou fora assim como iniciou; não explica nem determina ser eternamente hereditário, podendo ter comportamento eventual ou até cessar; que dentro da visão semântica é algo constantemente presente desde ou a partir daquilo, entretanto, no caso humano quanto ao pecado o é; e também não foi de fato o primeiro ou o como se originou, conforme o defendido por Agostinho. Entretanto, reiterando, seria essa a única maldição hereditária (o morrer, conforme Gênesis 3. 3 e 16-22) sancionada pela Bíblia, a que fora erradamente chamado de pecado original por ele.

7
Com relação à chamada Maldição Hereditária (refiro-me às outras inventadas pelo sincretismo religioso das diversas vertentes religiosas ditas cristãs), isto começou a tomar vulto nas denominações Pentecostais; e hoje, como se fora uma praga, nas Neopentecostais, que fazem dessa heresia uma das principais mercadorias a serem vendidas, quando no pressuposto de quebrarem essas pseudo-s maldições envolvem os incautos em intermináveis correntes de arrecadação de dízimos e ofertas.   

8
Esse estudo não tem como objetivo acusar e patrulhar àqueles que usam o Evangelho para ganhar dinheiro e também não será específico para se discutir tão-somente o  assunto maldição; pois vou desdobrá-lo nas questões o Bem e o Mal e seus Erros e o Modismo de Ungir com Óleo (azeite), que se conectam, de alguma forma; entretanto estamos diante da única maldição hereditária que sempre existiu e existe hoje (que fora proferida por Deus no Éden); que é o pecado de Adão e Eva, que nos torna pecadores e herdeiros da morte, como diz Paulo também de maneira conseqüente em Romanos 3. 23    Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.

9
Essa maldição se amplia na decorrência e conseqüência da existência da lei de Deus, que é o parâmetro que afere, mede, qualifica ou não a nossa relação com Deus, na medida da desobediência dos mandamentos e preceitos, conforme Gálatas 3. 10    Pois todos quanto são das obras do lei estão debaixo de maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las  (reiteração da desobediência), entretanto, o mesmo Paulo, diz nos versículos seguintes, Gálatas 3. 13 ─ Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro. Do que se conclui de maneira objetivamente clara não haver nenhuma maldição,  condenação ou divida há para os que aceitaram a Cristo Jesus, Romanos 8. 1 ─  Porquanto, agora nenhuma condenação há para os  que estão em Cristo Jesus, que são justificados no derramamento do seu sangue no Calvário.


LIGEIRA CONSIDERAÇÃO SOBRE CRIMES E A PENA DE MORTE

10
O explicado acima não tem nenhuma relação com impunidade no mundo terreno.   Que não habilita o ser humano à ressurreição para herdar a vida eterna; ligação ou conseqüência direta com esses mesmos ilícitos que cometamos contra as leis dos nossos países (são pecados, como todo erro praticado por nós). Que podem e devem ser punidas com todo o rigor da lei, inclusive com a Pena de Morte, se for o caso previsto por essa ou aquela Nação. Pelo fato, reiterando: tudo que praticamos de errado enquanto seres humanos demandam a condenação pelas leis do país do qual pertencemos, e ser condenado, cumprir integralmente a pena, e o fato de tela cumprido, por si só não habilita ninguém a herdar a vida eterna; cujos pecados só são definitivamente apagados no sacrifício de Jesus, por meio do sincero pedido de perdão a Deus Pai. Porque se eu ou qualquer outra pessoa    nós os atuantes defensores de sermos perdoados, e de nos serem dadas novas e novas oportunidades    não estando aqui me postando como juiz da humanidade e sim buscando resgatar o que a Bíblia realmente ensina; que é a necessária  responsabilidade de cada um de nós quanto aos nossos erros   também me enquadrando totalmente nisto como passível de condenação. E mais ainda, fato bíblico e cristão é ser a negação da Pena de Morte tão-somente um argumento de origem humanista  utópica,  não bíblica e de acordo com os ensinamentos do Senhor Jesus e dos seus apóstolos; que se analisada com seriedade a tendência criminosa e má da maioria de nós seres humanos, se constatará o que Paulo citando o Salmo 14. 1-3 e 53. 1-4, diz com relação a todos nós os humanos, quando falando sobre os judeus e os gentios (metáfora para se referir a toda raça humana), diz em Romanos 3. 10-20    como está escrito: Não há justo, nem um sequer. Não há quem entenda, não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; com sua língua tratam enganosamente; peçonha e áspide está debaixo dos seus lábios; a sua boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar o sangue. Nos seus caminhos há destruição e miséria, e não conhecem o caminho da paz. Não há temor de Deus diante dos seus olhos. Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que se cale toda boca e todo mundo fique sujeito ao juízo de Deus; porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele (Deus); pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado. Na mesma carta aos romanos, conforme Romanos 13. 1-7, Paulo fala do nosso dever de obediência às leis do Estado e as decorrentes penas por não cumpri-las, que vou transcrever somente os versículos 3 e 4 pela extensão de todo o texto    Porque os magistrados não são motivo de temor para os que fazem o bem, mas para os que fazem o mal. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás o louvor dela; porquanto ela é ministro de Deus para o teu bem. Mas, se fizerdes o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador em ira contra aquele que pratica o mal.       

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O humanismo utópico exacerbado e paternalista permitiu o discurso injusto de que a pena deve ser para re-socializar    idéia que entendo não se aplicar aos crimes dolosos contra a vida, porque vidas humanas têm valor igual   não sendo a do criminoso melhor do que a vítima ;  e este tipo de crime não pode  ser indevidamente juntado a crimes menores, talvez de maneira impensada, argumentando-se ainda que a pena não deva significar vingança. É claro que não! Pelo fato de retirada a animosidade com nome etimológico de vingança,  numa conseqüente e real conclusão, a leitura semântica de vingança deve ser entendida como justiça exercida pelo Estado, ou vingança, de igual modo, é ou não conhecida como justiçar, fazer justiça? Também por que, exatamente numa leitura de justiça versus resultados que beneficiem a sociedade na não reincidência do delinqüente: A pena e a filosofia justa e inteligente de cumpri-la sem paternalismo devem, diferentemente,  fazer aquele que delinqüiu refletir sobre o não existir impunidade para não mais assim agir, e não, que agora ele (ela) pertença ao grupo seleto daqueles que têm supra-direitos a serem extremamente respeitados; posicionamento esse que não leva à reflexão de não mais delinqüir e pelo contrário estimula a reincidência e outros potenciais infratores não temerem também delinqüir... Re-socializar-se deve ser  ação plenamente compulsória  com continuada tarefa e interesse do individuo de assim agir (não podendo ser diferente). Justamente por que, após cumprir a pena, ele (ela) volta a ser cidadão comum    tendo sobre si todo patrulhamento semelhante aos dos não cometeram ilícitos  , que enquanto não são  descobertos em nenhum delito os seus direitos humanos são como se não existissem, como é entendido (de alguma forma) com relação a todos os cidadãos que ainda não delinqüiram, inclusive se houvesse atualmente no Brasil  Pena de Morte para crimes com essa tipificação; muitas vidas teriam sido salvas, pois foram vitimadas justamente por reincidência desses criminosos, alguns, dentro da benesse da progressão da pena.                

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Os Dez Mandamentos são exatamente um referencial de Princípios dirigidos unicamente a indivíduos e não a instituições. No que, nenhum ser humano tem o direito, inclusive, grupos de extermínio; ainda que formado por policiais    no caso, esses seriam, diferentemente, réus das penas graves de crimes qualificados, dolosos e hediondos  , por qualquer motivo que seja, de tirar a vida de outrem, como diz textualmente o sexto mandamento, entretanto, o Estado legitimamente constituído através dos magistrados em julgamentos de ampla defesa; podem determinar a morte  (tirar a vida de quem praticou crime hediondo). Sendo isto consagrado na Bíblia    que não vou citar ou transcrever nenhum texto do Antigo Testamento, nos quais conste de maneira objetiva e literal a Pena de Morte    porque entendo serem aqueles textos específicos da legislação do povo judeu e da religião judaica. Todavia, segue textos do Novo Testamento, que são  os verdadeiros referenciais de justiça que poderiam servir para embasar e ser parâmetro para legislar sobre todos os relacionamentos com Deus e os seres humanos presentemente em todo mundo,  os quais mostram o direito do Estado juridicamente constituído em punir na justa medida os ilícitos dos seus cidadãos    que é o que cabe ou caberia a nós, diversos outros povos, se considerarmos o texto sagrado como referencial    nós, os chamados na Bíblia de gentios, e aos quais cabe ou caberia esse alinhamento    disto resulta ser a base de referência que qualquer povo ou Nação possa ou poderá ter na Bíblia terá que ser tão-somente no Novo Testamento ou no efetivo cristianismo. Entretanto, isto não significa que o Senhor Jesus e seus apóstolos tenham ensinado que alguém ao se tornar cristão e pedir perdão a Deus pelos pecados anteriormente cometidos; estará isento de receber a condenação aqui neste mundo pelas leis do Estado, pelo contrário, porque tudo o que  plantarmos disto ceifaremos, conforme Romanos 13. 3-4, Gálatas 6. 7-8 e outros textos. Pelo verdadeiro ensinamento bíblico neotestamentário que estabelece ser o perdão concedido a nós em Cristo Jesus nos purifica para herdar a vida eterna após a morte terrena, e não a impunidade aqui neste mundo como que concedida por Deus, senão, lembremos do que nos diz Paulo em Romanos 6. 23    Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor; ou seja, o perdão de Deus, o Pai em Cristo Jesus nos purifica do mal que cometemos para herdar a vida eterna; a punição humana é de fórum também humano, e o perdão de Deus não nos isenta de ter que passar, por mais grave que seja, que também mesmo assim não purifica (o cumprir pena integralmente, não  habilita) ninguém para poder herdar a vida eterna, pois essas coisas são distintas entre si. Digo isto, pelo fato de ser muito comum hoje: pessoas cometerem crimes hediondos e após serem julgadas e condenadas, aparecem com uma Bíblia na mão aparentando santidade; e acabam conseguindo a legal, porém absurda progressão da pena sancionada pelo Código de Execuções Penais. Que é na realidade o desqualificar a pena arbitrada e recebida por meio do juiz quando do julgamento; pois sofisma o que preceitua o Código de Processo Penal ao ferir a justiça da pena arbitrada, ou uma espécie de achincalhe com a memória da vítima e da família que está sofrendo pela perda; não por parte do juiz que a concedeu (a progressão), mas, pela lei que a permite. Porquanto é justa e pertinente a ágil revisão de qualquer pena  diante de fatos novos sobre o julgamento, reduzindo-a  ou agravando-a, entretanto, a progressão linear e compulsória da pena premia o crime cometido e estimula a reincidência, por ser injusta e fato notório, da maioria dos que a conseguem voltarem a delinqüir... Há muitos de nós usando em beneficio próprio coisas como estas e brincando com o relacionado a Deus. O apostolo Pedro quando se referindo a crimes a que venhamos praticar, diz  em I Pedro 4. 15-16    Que nenhum de vós, entretanto, padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios alheios; mas, se padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus neste nome.  O Senhor Jesus quando diante de Pilatos, este lhe disse que detinha o poder de executá-lo ou não, conforme João 19. 10   Disse-lhe, então, Pilatos: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar, e autoridade para te crucificar? Ao que Jesus legitimou o direito dado por Deus ao Estado constituído em apenar até a execução (Pena de Morte) quando respondeu a Pilatos, conforme o versículo seguinte de João 19. 11    Respondeu-lhe Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fora dado; por isto aquele que me entregou a ti, maior pecado tem. Para não estar de acordo com a Pena de Morte, o Senhor Jesus teria que dizer mais ou menos o seguinte: Eu vim para morrer pelos pecados da humanidade e é por esse motivo que tu tens o direito de ordenar a minha crucificação, dado por meu Pai que está nos céus. Entretanto, nenhum Estado tem o direito de executar quem quer que seja, por nenhum motivo alegado. Mas, não foi isto que o Senhor Jesus disse, conforme o texto do evangelho de João transcrito acima... O interessante, contraditório e até repugnante com relação à Pena de Morte é o fato de grande parte daqueles que a condenam serem ferrenhos defensores do aborto, ou seja, numa flagrante contradição  querem como que “premiar” a si e a outros do não cuidar de um recém-nascido, com a morte de um inocente indefeso a irresponsabilidade da gravidez indesejada, às vezes também promíscua.    

13
Aproveito para me situar e legitimar o que entendo como direito de emitir opinião sobre o que tange a crimes dolosos contra a vida que são de competência do Tribunal do Júri, conforme a Constituição Federal, Art. 5º inciso XXXVIII a, b, c (e) d, cujos julgadores não são togados e sim leigos como eu. Que combinado com o VI e IX do mesmo artigo dá ao leigo esse direito responsável de emitir conceito (opinião, como a estou exercendo) de valor sem anonimato.

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Após a ponderação acima me permito construir (considerar) uma avaliação lógica (principalmente aritmética) do tempo máximo de prisão versus a soma das penas. E creio estar bem claro serem todas as minhas considerações focadas nos crimes dolosos contra a vida, para qual assunto julgo ter o direito constitucional (reiterando), ainda que leigo, de emitir plena  opinião e juízo de valor dentro do que tenho ponderado.


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Se considerarmos o caso hipotético de um homicídio qualificado e doloso com características do hediondo; fatalmente após a condenação pelo Tribunal do Júri, esse criminoso será apenado pelo juiz em mais de trinta (30) anos de reclusão    e considere para efeito do que vou demonstrar    que esta reclusão será por conseqüência em regime fechado. Consideremos agora nesse primeiro momento que embora este criminoso tenha sido condenado a mais de trinta anos  e  apenas tenha cumprido 30 anos conforme o Art. 75 do Código Penal no Decreto-lei 2.848 de 1940 e suas atualizações no mesmo sentido  cujo inciso 1º uma tremenda injustiça aritmética.  Caminhando nesta avaliação à luz do racional, lógico e justo: Sendo o entendimento de ser isto um procedimento cristão,  humano e todo suficiente para contemplar os crimes cometidos; embora esse  crime tenha sido doloso e hediondo contra a vida e com outros agravantes; o máximo de tempo que essa pessoa poderá ficar  reclusa será por trinta (30) anos no máximo. Isto gera a verdadeira controvérsia: de raciocínio, da lógica e de justiça, no que, este que cumpriu integralmente a pena de trinta anos de reclusão, não poderia posteriormente ser condenado a outra pena de reclusão (se contemplado o entendimento dos trinta anos), que acarretaria para a vida deste criminoso, reclusões por soma  total de mais de trinta anos. Que por inferência plenamente racional lógica e justa: remeteria, para ainda  que contemplado o preceito do Código Penal da reclusão máxima de trinta anos; a conclusão (perfeitamente ajustada ao primeiro caso) correta seria a de alguém condenado por mais de trinta anos, seja libertado por algum tempo após cumprir os trinta anos, depois volte para cumprir o restante das outras penas; que se ajusta plenamente à idéia de não estar impune por cometer outros crimes, conforme o primeiro pressuposto,  para alguém que já cumpriu pena anterior de trinta anos de reclusão. Que se assim não for, entretanto contraditoriamente assim o é, inferindo isto, o fato de não cumprir as penas que excedem aos trinta anos, de fato é impunidade legal, entretanto não lógica e totalmente  injusta quanto a elas e estimula a reincidência. E mais: se considerarmos o caso de um criminoso identificado como serial killer; de crimes cometidos um após outro em momentos diferentes, cujos inquéritos, processos e julgamentos deveriam ser distintos para cada homicídio... No que, ficaria de forma plenamente evidente a falta de lógica e justiça, diferentemente, mas também plenamente evidente a impunidade legal para os crimes posteriores ao primeiro da série.         

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Num segundo momento entendo como nada racional, lógico e justo a equação aritmética que não considera a somas das penas acima de trinta (30) anos ou diferentemente considera para efeito da progressão como se a pena fosse de somente trinta anos; no que, é verdade racional, perfeitamente matemática, lógica e justa ser dois quintos (ou três quintos, com a mesma avaliação aritmética) da soma de penas de setenta e cinco (75) anos  igual a trinta anos e a da soma de cinqüenta (50) anos, que cumprida a regra do dois quinto da pena, nestes casos seria trinta anos e de vinte anos, respectivamente (dois quintos de setenta e cinco  e de cinqüenta) e não doze anos, que seria dois quinto de trinta anos    porque a de fato e de direito pena é a da soma total delas  que seria a incontestável referência para a pretensa progressão    que não terá ou teria relação com os trinta anos no máximo de reclusão se o cálculo excedesse a trinta anos da reclusão máxima. Ainda com a agravante de ser pouco compreensível e nada producente a concessão de progressão de pena àquele apenado por crime qualificado e doloso contra a vida, embora seja injustamente legal. Estou afirmando objetivamente; que é fato lógico, matemático e justo que dois quintos ou três quintos da soma das penas serem iguais ou maiores os dois quintos ou três quintos (no caso doloso) do parâmetro de reclusão máxima de trinta (30) anos, isto, já inviabilizaria a concessão da progressão da pena, até porque (reiterando) a soma das penas é e de fato, e deveria ser de pleno direito a pena (singular) arbitrada  na soma delas pelo juiz presidente do Tribunal do Júri para referenciar qualquer suposto benefício.    

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A progressão da pena do ponto de vista, reiterando: (1º) filosófico, (2º) lógico, (3º) de justiça é algo absurdo, não pelo juiz que a concede após serem atendidos todos os preceitos “legais”, mas pela lei que a fez existir em contraposição à pena arbitrada pelo anterior juiz quando do julgamento. Primeiro: porque a progressão, diferente de re-socializar, ela estimula, de alguma forma, a reincidência. Segundo: não há ou haveria nenhuma coerência ou lógica em descaracterizar (mudar, alterar) a pena arbitrada pelo juiz presidente do Tribunal do Júri, cujos pressupostos da sua conclusão embasaram-se em fatos amplamente discutidos durante o julgamento    com todas aquelas coisas que vou comentar no seguimento    durante o inquérito e andamento do processo, que todos nós sabemos serem permitidas à defesa e ao réu  , que aqui tenho trazido e trarei à reflexão, reiteradas vezes, o como a execução penal deveria ser (a lei determinar assim) simples e exatamente o exercer o cumprimento da pena arbitrada no julgamento nas condições humanas necessárias; entendimento e prática, a qual    tiraria toda pressão (legal) exercida sobre juízes e profissionais penitenciários que encaminham a viabilidade dessas benesses    os assistentes sociais, sociólogos, psicólogos e psiquiatras  ─,  como já foi dito na Mídia por alguém importante da Justiça do Rio de Janeiro,  não dar ao juiz elementos reais e isentos para decidir. No que também, o bom comportamento (posterior, na reclusão) não poderia de forma filosófica, lógica e justa interferir (ser base) ou alterar algo estudado, julgado e concluído (a pena no passado, anterior a reclusão motivo dela); sem que isto (infelizmente legal) não configure como algo estranho ao Direito e principalmente à Justiça. Terceiro: se recorrermos aos dicionários para ver o que é justiça    no que estou aqui desenvolvendo  ─,  encontraremos que justiça é: (1) Respeito ao Direito, (2) Virtude moral que inspira o respeito dos direitos de outrem e que faz dar a cada um o que lhe pertence, eqüidade. Isto, de forma elementar filosófica (analisado à luz da antropologia e sociologia), lógica  ─ 2 – 1 = 1 ou o meu direito termina onde começa o do outro) e de justiça (se há agravantes ou atenuantes ou até desculpas e perdão, isto tem que estar contido no julgamento. Penas só deveriam ser alteradas na sua execução    para menos ou também para mais  , se grave fato novo é relevante para o julgamento já acontecido, que não teria sido justo por este motivo. A filosofia (entender com humanidade), a lógica (coerência) e a justiça (aquilo ou aquela que respeita o Direito) fazem concluir de maneira elementar que a progressão (embora atualmente legal) é sumamente injusta para com a sociedade brasileira, a vítima e os seus familiares. Também, reiterando, agride e prejudica a serenidade emocional dos profissionais penitenciários e do juiz da Vara de Execuções, que como temos visto historicamente não deveriam ser concedidas essas progressões, embora legal na sua utópica pretensa filosofia.
                     
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Ainda, considerando o pressuposto do parágrafo quinze, cujo apenado recluso seria um serial killer. É inaceitável (perdoe o juízo de valor) que um criminoso com essa patologia receba por parte de psiquiatras e/ou psicólogos a indicação de progressão da pena e relaxamento (liberdade condicional) da reclusão, porquanto a lógica sinaliza, e as estatísticas comprovam de maneira contundente que todo serial killer volta a matar. Sendo isto um fato que não pode ser contestado. Daí entender que um diagnóstico que leve o juiz a conceder liberdade condicional a criminoso com esse perfil. No caso dele matar novamente (como tem acontecido), aquele profissional que atestou a sua sanidade e condição de vida social deve ser responsabilizado... Não havendo isto no momento, seria prudente o juiz exigir a reiteração detalhada desse diagnostico, com a garantia de que o criminoso em apreço não irá matar novamente se for solto; ou será que a vida daquele (a) que pode ser a próxima vítima não tem nenhum valor? 
             
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E mais, quando pondero (sendo repetitivo) sobre tudo o que foi dito até agora tenho presente e vivo em minha mente que sou um ser humano como os demais, também passível de cometer crimes dolosos e hediondos contra a vida dos meus iguais. De igual modo, é verdade incontestável que alguém que foi justamente condenado por crime qualificado doloso e foi apenado em menos de trinta anos ou mais de reclusão e consegue pela via legal a progressão da pena    embora seja legal (permitido pela lei), isto não quer dizer que seja justo, pois rasga o documento condenatório (as penas) oriundo do Tribunal do Júri e invalida (desqualifica) a pena estabelecida pelo juiz presidente do júri  que criteriosamente avalia agravantes e atenuantes para chegar a sua medida justa  ,  e ao mesmo tempo vilipendia sobre a vítima e todo o torpor pelo qual passou ao ser morta, que inclusive na maioria dos casos fora tremendamente injuriada por diversas ilações por parte da defesa, visando desqualificá-la (a vítima) moralmente em apelo emocional a favor do réu, do indiciamento ao julgamento... No que, o pressuposto ou motivo do bom comportamento do réu no cumprir a pena demandar benesses como a progressão da pena; entendamos, diferentemente, que o bom comportamento é o mínimo a ser exigido e esperado do recluso no cumprir a pena como é do cidadão ainda não criminoso recluso; porque de outro modo    como infelizmente acontece e é erradamente entendido  , o bom comportamento é nesse injusto entendimento, a excelência do recluso: aquele merece da parte da sociedade todas as benesses que não são dadas aos que ainda não delinqüiram ou exatamente, para os que aqui fora estão cumprindo os seus deveres. O bom comportamento não é somente o que é para qualquer cidadão não recluso: a ferrenha “obrigação” patrulhada e exigida com todo o rigor, até de maneira indevida... Estou afirmando de maneira cristalina, óbvia e repetitiva, ser injusta a filosofia desse chamado bom comportamento no caso daqueles que delinqüiram e estão reclusos. Pelo fato de nada mais seria decorrente e necessário, que a obrigação de assim proceder para aquele que está recluso, e não consistir isto na sua elevação como individuo melhor ou especial merecedor de privilégios por esse “excelente e diferente” bom comportamento.         

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Sobre o ponderado no parágrafo anterior, o mais triste, lamentável e repugnante é o acontecido durante o tempo que compreende o indiciamento do réu ao julgamento e até durante a defesa, quando enseja necessários protestos do promotor...

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Procuremos trazer à mente os últimos julgamentos do Tribunal do Júri em nosso País, e iremos lembrar o que se faz contra as vítimas no período que compreende o indiciamento (no inquérito e processo penal) do réu e o efetivo julgamento na busca de denegri-las; como que legitimando a sua morte e diminuindo a gravidade do crime; para emocionalmente sensibilizar via Mídia o júri a ser constituído julgar a favor do réu. Esse fato é coisa tão séria que até juízes seriam susceptíveis da influência dessa “legal” e lamentável smart (esperta, esperteza) estratégia de defesa, mas, pelas suas capacidades do pleno conhecimento da Lei e da Justiça, isto não os atinge; diferentemente aqueles que irão compor o júri, na sua maioria têm pequena dose dessa capacidade, e alguns que as têm em melhor nível são inteligente e legalmente descartados na formação final do efetivo Conselho de Sentença, quando do veto dos defensores a até três membros, sendo sorteados outros para novamente compor sete (7) membros... Entenda que a forma aleatória como estou fazendo essas citações é justamente por se tratar de fatos de domínio público, e lamentavelmente ser entendido como normal acontecer; não sendo preciso meu envolvimento com especificas questões, que possam ensejar contestação jurídica contra mim ─ fatos lamentáveis da nossa história jurídica, como os casos de réus confessos ─ que deveriam aguardar já presos o recurso da redução da pena... E voltando à questão da atitude da defesa aludida acima (quando assim acontece); lamentavelmente em vários casos, desde o Pronunciamento do Ministério Público contra o réu ao efetivo julgamento são feitas ilações (via Mídia) que ferem a moral e dignidade da vítima; como que legitimando o crime ─ que durante o julgamento recebem protesto do Promotor (a) e a indicação do Juiz (a) aos Jurados não levarem em conta o que foi dito. Entretanto, se a ilação (conclusão) tem características difamatórias inverídicas; isto se constitui em crime a ser punido com processo penal, e ainda que, se parcialmente verdade; todavia, não tendo efetiva pertinência com o julgamento. Será mais uma daquelas ditas estratégias de defesa, que merecem séria avaliação da O. A. B.            

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Embora se consagre universalmente a idéia do Estado re-socializar o criminoso. Se não for utópico, com certeza injusto é    pelo fato de primeiro elevar o criminoso em relação a vitima , se considerarmos caso a caso o tratamento que se dá ao criminoso e o que se dá à família da vítima e àqueles que ainda não delinqüiram. Porquanto, o que vemos acontecer é  não haver a mínima preocupação com o emocional da família que perde seu ente querido e o pior as conseqüências econômicas decorrentes do quando se tira de uma família o seu ente provedor    que via de regra (reiterando) tem sua integridade moral atacada buscando atenuar a gravidade do crime a favor do réu  , contrariamente vemos uma preocupação exacerbada com o bem-estar do criminoso.  É óbvio que todo processo de re-socialização (se pensarmos nele como necessário) decorre e deve decorrer da ação do indivíduo. Principalmente quando o desajuste foi fruto de crime grave    tanto que, no cristianismo ela é a mudança de vida e o efetivo processo da busca pela santificação  ,  no qual processo, falando da dita re-socialização, o indivíduo é mais do que o seu principal agente. Não podendo ser diferente (se comparado com o cristianismo) no relacionamento humano terreno, no qual, mais ainda, cabe ao indivíduo buscar a sua mudança de pensar e agir; no que, ressalvado os delitos culposos de pequena gravidade, decididamente não cabe a filosofia ou idéia de re-socialização para crimes qualificados, dolosos e hediondos contra a vida. Isto pelo fato, de na maioria dos casos a ação desses criminosos decorre de psicopatias, que pelo contrário, deveria ter mecanismos legais e objetivos no manter estas pessoas após cumprirem integralmente suas penas, acauteladas (sob severa observação), em vários casos até a sua morte. Por que também é fato notório ser a ausência desse cuidado no acompanhamento dos criminosos com essas características tem ensejado cometerem novos crimes, às vezes, ainda piores, com a também agravante de alguns conseguirem até progressão da pena, no qual período; praticam estes outros crimes... Em tempo! Que fique bem claro não estar eu dizendo não ter o criminoso todo o direito humano de ser tratado com dignidade; porque o que estou afirmando é que as demais pessoas têm o mesmo direito e merecem o mesmo tratamento e atenção, e, com relação à alardeada re-socialização: necessário é que o Estado se preocupe primeiramente em ajudar a cidadãos que ainda não delinqüiram (até por uma questão lógica), para que não venham fazê-lo, principalmente os adolescentes e os jovens; como já vem sendo feito em dozes homeopáticas, inclusive, também  por O.N.Gs em ações como o projeto Criança Esperança. Todo este quadro, com leitura e ações legais aqui criticadas por mim, conduz a pensarmos nessas coisas com indignação e grande tristeza; para qual questão, evoco até uma importante ponderação da maior estrela do Iluminismo, o filosofo François  Marie Arouet    Voltaire (1694-1778).         

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O filosofo Voltaire (1694-1778) no seu Filosofo Ignorante, Seção Segunda, intitulada Se um Juiz Deve Julgar Segundo sua Consciência ou Segundo as Provas; contestando as conclusões de São Tomás de Aquino (1225-1274) sobre o assunto título;  de alguma forma, remete até para os juizes o mesmo “espírito” (similitude) do julgamento do Tribunal do Júri, daí, essa minha citação, quando Voltaire diz    Tomás de Aquino, sois um grande santo, um grande teólogo, e não há dominicano algum que tenha por vós mais veneração do que eu. Entretanto, haveis decidido em vossa Suma Teológica que um juiz deve dar sua voz segundo alegações e as pretensas provas contra um acusado cuja inocência lhe é perfeitamente conhecida. Pretendeis que as deposições das testemunhas, só podendo ser falsas, as provas resultantes do processo são impertinentes, e, no entanto, devem sobrepor-se ao testemunho de seus próprios olhos. Viu o crime ser cometido por outro, e, segundo vós, deve conscientemente condenar o acusado quando sua consciência lhe diz que é inocente.

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Seria preciso, então, segundo vós, que, se o próprio juiz tivesse cometido o crime de que tratamos, sua consciência, o abrigaria a condenar o homem falsamente acusado do crime. Em sã consciência,  grande santo, creio que vos enganastes de maneira mais absurda e mais horrível. É pena que, possuindo tão bem o direito canônico, tenhais conhecido tão mal o direito natural. O primeiro dever do magistrado é ser justo antes de ser formalista. Se, em virtude das provas, que somente são probabilidades, condenasse um homem cuja inocência me fosse demonstrada, crer-me-ia um tolo e um assassino.

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Felizmente todos os tribunais do universo têm um pensamento diverso do vosso. Não sei se Farinatius e Grillandus são da vossa opinião. Seja lá como for, se alguma vez encontrardes Cícero, Triboniano, Dumolin, o chanceler do Hospital, o chanceler de Aquesseau, pedis-lhe perdão pelo erro em que caístes. Achei pertinente (reiterando) a citação desta crítica do grande filosofo iluminista Voltaire, ao não menos importante teólogo e filosofo Tomás de Aquino  mais filosófico-aristotélico do que teólogo , conforme demonstro no meu estudo sobre a Doutrina da Trindade, na qual comento a Suma Teológica de Tomás de Aquino. Mostra de certa forma, o que um juiz pode fazer, na sua obrigação maior de fazer justiça, quando diante de um processo na condenação vigorosa de um inocente  evidente ou da atitude impertinente e apelativa na defesa daquele que tem a culpa escrita na testa. Voltemos à argumentação de Paulo e a sua ponderação sobre a pena de morte.

25
O apóstolo Paulo que tinha pleno conhecimento das leis de Deus, do  judaísmo, da filosofia grega e do Direito romano,  coisa fácil de concluir ao estudar  o livro de Atos e suas Epístolas. Ao ser levado várias vezes a julgamento para condenação de morte. No julgamento que antecedeu o seu envio para ser julgado em Roma   julgamento este, no qual  reivindicou tratamento compatível com o seu direito de também cidadão romano ─ em ser julgado por um Tribunal Superior. Quando, na sua defesa avalizou plenamente a Pena de Morte, inclusive, informando que se submeteria tranqüilamente a ela se de fato fosse culpado, conforme Atos 25. 8-12    Paulo, porém, respondeu em sua defesa: Nem contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César, tenho pecado em coisa alguma. Todavia Festo querendo agradar aos judeus, respondendo a Paulo, disse: queres subir a Jerusalém e ali ser julgado perante mim acerca destas coisas? Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado; nenhum mal fiz aos judeus, como muito bem sabes.  Se, pois, sou malfeitor e tenho cometido alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, nada há daquilo que esses me acusam, ninguém pode me entregar a eles; apelo para César. Então Festo tendo falado com o conselho, respondeu: Apelastes para César; para César irás. É fácil concluir por este texto, o conhecimento de Paulo sobre o Direito romano    inclusive muito maior do que os tinha o Governador Pórcio Festo    que vacilou diante da contestação de Paulo    possivelmente entre mandar executá-lo imediatamente ou ter que ceder mandando-o para Roma para lá ser julgado; como foi obrigado a fazê-lo após ouvir seus assessores políticos e jurídicos. Diferentemente em confronto com outro governador romano  (Félix, em julgamento anterior), Paulo o elogiou pelos seus conhecimentos do Direito romano, quando disse, conforme Atos 24. 10    Paulo, tendo-lhe o governador feito sinal que falasse, respondeu: Porquanto sei que a muitos anos és juiz sobre esta nação, com bom ânimo faço a minha defesa. (...). Lamentavelmente a maioria das conclusões teológicas sobre vários assuntos que se têm feito no decorrer da história; não considera exatamente o que cada texto diz e seus contextos, as implicações culturais, filosóficas, políticas, militares, jurídicas, teológicas no seu sentido  religioso amplo e a mais importante e efetivamente teológica no seu sentido genuinamente bíblico.  
26
Para melhor ressaltar essas importantes questões jurídicas vou repetir a trajetória desses eventos até o primeiro julgamento de Paulo em Roma no ano 62  ─ que mostra o seu  conhecimento da cultura grega sem se envolver com ela  ─, gostaria de traçar juntamente com esta outra, que mostra o seu pleno conhecimento do Direito Romano (que é a base do Direito no mundo ocidental) e como efetivamente exercendo-o advogar a partir desse conhecimento  político e jurídico a seu favor. Após isso comentarei sobre o seu último julgamento em Roma que culminou com a sua execução.

27
Paulo quando da sua estada em Filipos (ano 50), estando à beira de um rio, onde fora orar; ali, converteu-se Lídia, após ele falar-lhe de Jesus. Em seguida, ele e Silas se deparam com uma jovem pitonisa que tinha demônio adivinhador; que sendo expulso o demônio da jovem, os que a usavam para ganhar dinheiro; os denunciaram as autoridades locais, que os prenderam e os acoitaram. Na prisão da cidade converteu-se o carcereiro e posteriormente a sua família. No dia seguinte os magistrados mandaram soltar a Paulo e Silas, todavia Paulo retrucou veementemente, que só sairiam da prisão se os próprios magistrados viessem soltá-los, pois os prenderam e os açoitaram sem o devido julgamento, como era o direito dos romanos natos e dos que detinham a cidadania romana. Temendo grandemente os magistrados vieram soltá-los, tendo antes lhes pedido às devidas desculpas e rogaram insistentemente que eles  fossem embora da cidade, conforme Atos 16. 13-40.                  

28
O outro momento em que Paulo reivindica os direitos decorrentes da sua condição de também cidadão romano se deu quando da sua volta a Jerusalém no ano 57, quando foi atacado pelos judeus radicais e tomado das mãos deles pelos soldados romanos. Que o encaminharam à prisão na fortaleza, tendo Paulo antes feito um discurso em sua defesa. O fato da exacerbada demonstração de ódio daqueles judeus radicais fez com que o comandante dos soldados romanos determinasse a inquirição de Paulo por meio de acoites para identificar os motivos. Quando já o havia amarrado para acoitá-lo, “Paulo questiona incisivamente ao centurião responsável pelo interrogatório, sobre a legitimidade de açoitar um cidadão romano sem o prévio julgamento”; que temendo foi e informou isso a Lísias o comandante, que apressadamente veio ter com Paulo, conforme Atos 22. 24-29.

29
A partir desse fato, o comandante passou a se preocupar com a integridade física de Paulo, todavia como seria normal, permitiu e levou Paulo perante o sinédrio para ser julgado pelos judeus, porque embora ele tivesse também a cidadania romana  era primeiramente judeu. Paulo perante o sinédrio, ao ser esbofeteado por um dos que ali estavam a mando do sumo sacerdote, chamou a este sacerdote de “parede branqueada”    que alude à idéia de parede de sepulcro ─, que por fora é pintado e bonitinho, e por dentro com material humano em decomposição. Paulo, com sua habilidade de conhecimento do direito romano e muito mais de toda a legislação judaica, pois era fariseu. Fez a sua defesa de forma coerente, e conhecendo a duplicidade de entendimento sobre questões teológicas entre membros do sinédrio (saduceus e fariseus); conduziu a sua defesa nessa direção e os dividiu na questão anjos e ressurreição provocando discussão ente eles, inclusive da multidão que assistia ao julgamento, daí aquela tentativa de julgar a Paulo se tornou nula e impraticável, conforme Atos 22. 30 e Atos 23. 1-11.  

30
Falhado a tentativa de condenar a Paulo no sinédrio, os judeus planejaram pedir ao comandante dos soldados romanos que novamente levasse a Paulo perante o sinédrio em Jerusalém; porquanto quarenta (40) homens juraram sob pena de maldição que não se alimentariam enquanto não matassem a Paulo, e a intenção era fazê-lo no caminho para o sinédrio, pois intentavam armar cilada no trajeto para matá-lo. Sendo o comandante Lísias avisado previamente, retirou Paulo à noite com um forte aparato militar e o enviou ao governador Felix da Cesaréia para que por ele Paulo fosse julgado. Cinco dias depois o sumo sacerdote Ananias, com alguns anciãos e se munindo de tal Tertulo    possivelmente alguém que se julgava capaz de produzir provas contra Paulo previstas no Direito Romano. De fato, a linha acusatória desse tal promotor a favor dos judeus, foi a da sedição e subversão, que facilmente foi contestada por Paulo. Tendo começado elogiando ao governador Felix pela sua capacidade jurídica (de juiz), mostrando com isso estar atento aos julgamentos feitos por Felix e o seu grande conhecimento do Direito Romano ─  quem faz juízo de valor sobre alguma coisa indica conhecer do assunto. Felix que também conhecia do Evangelho, pois a sua esposa era judia; argumentou que avaliaria novamente o caso, quando viesse Lísias, o comandante que prendera a Paulo em Jerusalém. Com esse expediente Felix manteve Paulo preso por dois anos, até a vinda do seu sucessor, o procurador Pórcio Festo.

31
Tendo Pórcio Festo chegado a Cesaréia; após três dias foi a Jerusalém, sendo imediatamente abordado pelos principais sacerdotes e judeus importantes, também instados a agirem contra Paulo que estava preso na sua jurisdição na Cesaréia, e voltaram à mesma idéia de trazê-lo a Jerusalém para um pretenso julgamento, pois a intenção era a anterior; de matá-lo por meio de uma cilada no caminho até Jerusalém. Não tendo concordado, Festo os chamou a irem a Cesaréia, para ali acusarem a Paulo num tribunal presidido por ele. Ali no tribunal, novamente voltaram a fazer as mesmas acusações infundadas de dois anos anteriores, entretanto, Paulo observou o acentuado interesse de Festo de que ele fosse novamente julgado no sinédrio em Jerusalém, como era interesse dos judeus.

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Essa constatação, agora o fez tomar uma atitude mais enérgica que inclusive demonstrou de maneira cabal os conhecimentos políticos e do Direito Romano que Paulo detinha, quando disse de maneira veemente, Atos 25. 8, 10 e 11 ─  (...) Nem  contra a lei dos judeus, nem contra o templo, nem contra César tenho pecado em alguma coisa. (...) Estou perante o tribunal de César, onde devo ser julgado; nenhum mal fiz aos judeus como muito bem sabes.  Se, pois sou malfeitor e tenho cometido alguma coisa digna de morte, não recuso morrer; mas, se nada há daquilo de que estes me acusam, ninguém me pode entregar a eles, apelo para César.                                                       

33
No versículo nove desse mesmo texto, que não está transcrito, Festo verbalizou claramente a intenção de enviar Paulo para Jerusalém, que gerou objetivamente as declarações dele registradas acima; que foram veementes e não emocionais, pois tiveram dentro de toda a sua gravidade, o pleno conhecimento político e jurídico, que inclusive teve a devida conseqüência na direção do que Paulo esperava, pois Festo, embora contestado por Paulo, se vê obrigado a cumprir a lei que ele não conhecia, mas, Paulo conhecia plenamente. Agora vejamos o que realmente aconteceu naquele conturbado julgamento. Depois das afirmações veementes de Paulo    as registradas acima. Festo que certamente não era tão bem informado como Paulo sobre o Direito Romano, teve um momento de hesitação quando interpelado por Paulo e recorreu ao seu conselho político-jurídico, e só então após essa consulta profere a seguinte frase de efeito, conforme Atos 25. 12    Então Festo, tendo falado com o conselho, respondeu: apelaste para César (naquela época, Nero), para César iras. As considerações que faço aqui são exatamente a partir de uma hermenêutica corretamente bem fundamentada.

34
Passados alguns dias o rei Agripa II  veio saudar Festo pelo seu início de governo na Cesaréia, e desejou ver Paulo    já tendo Pórcio Festo lhe relatado toda a trajetória, que fizera Paulo ali estar e o ter posteriormente que ser enviado a Roma. Paulo fez novamente uma ampla defesa de sua pessoa e virtualmente pregou para o rei Agripa II, que num dado momento disse, conforme Atos 26. 28-29    Disse Agripa a Paulo: Por pouco me persuades a fazer-me cristão. Respondeu Paulo: Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me ouvem, se tornassem tais qual eu sou, menos as cadeias. Toda essa trajetória, desde a prisão em Filipos até aqui nessa conversa com o rei Agripa II antes da sua partida para Roma, teve como lastro ou referência bíblica, os capítulos 16, 17, 18, 19 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26 dos Atos dos Apóstolos. Também a sua epístola escrita aos romanos no ano 57, quando estava em Corinto, conforme Romanos 13. 1-7, na qual fala da nossa sujeição aos poderes constituídos, obediência às leis e as conseqüências penais de não cumpri-las. 
      
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No entanto, no seu segundo julgamento no ano 67 ─  no qual, foi condenado a morte, como ele próprio confidência a seu filho na fé que aconteceria (I Timóteo 4. 6-8) ─, a situação política em Roma era totalmente diferente do ano 62, quando foi absolvido no seu primeiro julgamento, pois no ano 65 houve uma conspiração contra Nero, que sendo Sêneca  parte integrante dessa tentativa junto com os senadores; descoberta e sufocada por Nero, resultou na condenação de Sêneca à morte.

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Voltando aos problemas específicos nossos. Sabemos que ficou popularizado o jargão: a Justiça é cega (isenta), e a partir disso digo com toda gravidade e respeito, que esta cegueira ou isenção, às vezes, torna possível que injustiças sejam cometidas em nome dela, como o comentado nos parágrafos anteriores, e também citando o filósofo Voltaire numa crítica a São Tomás de Aquino; quando afirmo que um inquérito no seu indiciamento ou não, também uma peça processual ou a sua conclusão de impertinência, podem redundar em injustiça, seja na condenação ou absolvição. Sendo nisto e considerando esta realidade que fiz a construção retórica (aceitei este jargão) de ser a Justiça cega (isenta). Que remete para o quando e no que a habilidade ou inabilidade no inquérito, na formação do processo, na acusação ou na defesa podem gerar injustiças à inculpabilidade da Justiça (a sua revelia) no término de todo o processo (decorrer) do julgamento e no seu veredicto final. E o pior, após serem apenados (o réu se for condenado) conseguem a legal, porém injusta a meu juízo, progressão da pena para crimes contra a vida, qualificados, dolosos e hediondos, inclusive, é tremendamente estranho para mim como cidadão e muito difícil de entender que se faça convergir para uma pequena parcela da população (os que cometem esses crimes) extra-direitos e benefícios em contraposição aos da maioria da sociedade, quando esse assim fazer segundo o conjunto de leis em apreço não tem mostrado eficácia e valer a pena essa contradição legal de Justiça.            

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O poeta evangélico Mario Barreto França    cujas poesias, basicamente foram a partir de relatos (histórias) reais; em uma delas, a intitulada Morrerei esta noite, usa como tema a história do crime (latrocínio) cometido por um cidadão norte americano da cidade de Chicago, diz:

A imprensa anunciou irada e com alarde:
  “Mais um crime de morte, estúpido e covarde,
Desmerece e enodoa a civilização!
É preciso a Justiça agir com prontidão!...”

Assim começa o grande poeta Mario Barreto França  (1909-1983) essa sua poesia que foi escrita a partir do relato de um latrocínio acontecido em Chicago antes do ano de 1950, quando a poesia foi escrita, tendo como tema este acontecimento.

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Em síntese: Após cometer este latrocínio, Ernesto Gaither (o criminoso), algum tempo depois foi preso, julgado e condenado à pena capital. No tempo que decorreu entre a sua condenação e execução, ele foi evangelizado por Flora Janes e inicialmente desdenhou o Evangelho. Até uma espécie de prova proposta por Flora, que consistiu em Ernesto pedir a Deus que o acordasse determinada hora da madrugada. Horário esse    duas horas e três quartos (como se diz na outra América) ou duas horas e quarenta e cinco minutos, a qual, ele nunca acordara antes. De fato, ele despertou exatamente no horário proposto, e nisto creu em Jesus Cristo como salvador mudando com isto todo o seu pensar e expectativa do futuro, que Mario reproduz nos versos:

Quando o dia surgiu risonho e ensolarado,
Mostrou-se diferente o pobre condenado.
Ele prometera um rival justiçar,
Apenas o buscou para lhe anunciar
Que Deus o perdoara, e, por esse motivo,
Não brigaria mais nem seria nocivo...

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Posteriormente foi informado por seu advogado, que a Suprema Corte havia negado o seu pedido de clemência (perdão); entretanto, isto não abalou o seu agora estado de espírito, e resolveu deixar uma carta póstuma aos jovens como ele, cuja idade era de 23 anos. Carta esta, que foi reproduzida por Mario, nos versos:

Ao lerdes, maço, estarei morto! Agora!
Se ouvirdes Deus chamar-te, atende-o sem demora!
Enquanto és jovem, põe os dons que te compensam
No serviço do Mestre, e serás uma benção!
O drama que eu vivi te seja claro aviso:
Quem te afasta de Deus despreza um paraíso!
 Não permitas que o vício enlace a tua vida,
Mas, faze de tua alma uma luz refletida
No evangelho de amor dos feitos de Jesus,
E teu rumo será um caminho de luz!...
O preço do pecado é certamente a morte,
Porém o dom de Deus é a vida eterna e forte
Em Cristo, nosso Rei e Salvador!
Minha condenação foi do crime um açoite;
Afinal, morrerei no decorrer da noite!

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Aqui nesta poesia    que tem como tema o relato de fatos e não ficção  , vemos a trágica e plena harmonia da Pena de Morte exercida legalmente por um Estado constituído e a justificação da aceitação do Senhor Jesus com salvador. Que no caso dos Estados Unidos da América do Norte exatamente está no seu de fato sentido etimológico, porquanto lá o Código Penal é Estadual, não havendo, inclusive, Pena de Morte em todos os Estados daquela Nação. Também, um fato muito interessante a ressaltar foi a atitude de Ernesto em não contestar a pena capital a ele imposta, e o seu posterior entendimento evangélico o fez cumprir com dignidade esta justa pena pelo seu crime doloso de latrocínio.    

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Inclusive, aproveito aqui para protestar de forma veemente (reiterando mais uma vez) contra a visão penal utópica da maioria dos juristas e legisladores, cuja leitura de avaliação do comportamento humano; não tem em nenhuma parte do mundo referencial estatístico que mostre segura evidência de ser aquele que praticou homicídio qualificado e doloso com características de   hediondo (reiterando), alguém que com ajuda do Estado, medidas sócio-educativas e ou progressão de pena, evolua para recuperação; quando diferentemente a maioria desses volta a delinqüir e fazer outras vítimas, as quais não são contempladas (as vítimas) com o entender dos seus direitos humanos na mesma grandeza que estes, até porque, foram exatamente vitimadas por quem os tinha e continua tendo. É lamentável, sem realidade lógica, sem respeito igualitário aos seres humanos, injusto e repugnante. Que criminosos que cometem crimes hediondos continuem sendo beneficiados por progressão de pena e outras benesses, quando as estatísticas têm mostrado que a maioria desses volta a delinqüir e inclusive ceifando a vida de outras pessoas, que ao se tornarem a outra vítima perde a força do seu direito humano, exatamente por aquele (a) indivíduo, que ao cometer o primeiro crime    que se conseguiu provar contra ele (a)    porque via de regra os criminosos hediondos (sendo repetitivo) não confessam  , ganha o perfeito status de detentor (de forma enfática) dos direitos humanos, que obviamente pertence a todos nós os humanos, inclusive àqueles e aquelas que se tornam vítimas.                          

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Não foi sem propósito e sim pertinente abordar aqui a questão Pena de Morte. Justamente pelo fato de serem os estudos que tenho postado em Blogs  e tudo quanto escrevo de construção conseqüente e não de abordagem superficial. Disto resulta que não tenho a intenção de promover uma espécie de Cruzada  a favor da Pena de Morte.  Que se assim fosse seria em um estudo minuciosamente aprofundado. E sim, a partir da sua legitimidade  bíblica    usando-a como referencial  , me insurgir de maneira veemente contra as benesses (principalmente a progressão da pena) dadas a criminosos que poderiam até ser apenados com a morte. Estando contribuindo, essas benesses, para a impunidade e diferentemente para a reincidência e até estímulo para outros delinqüirem. Pelo contrário, urgentemente o nosso caduco Código Penal (embora com alguns remendos rotos) já passou da hora de ser totalmente revisto. Principalmente no aumento de diversas penas (algumas que dormem no legislativo) e o impedir que o Código de Execução Penal não conceda progressão da pena para crimes qualificados e dolosos contra a vida. E se aproveitei aqui esse espaço, foi em função da nossa tendência humana de transferir nossas culpas para os outros (coisa essa que começou no Éden, conforme Gênesis 3. 12-13) ou acharmos que os pecados cometidos por nós são fáceis de serem perdoados e que as outras pessoas sim, são terríveis pecadoras e devem ser punidas, porque nós (eu e você) não somos tão pecadores e culpados assim ou então, diferente e exatamente (sendo isto o mais grave), a nossa atitude leviana  possivelmente inconsciente em muitos de nós  pelo fato de sermos complicadíssimos enquanto seres humanos  , de condescender com os criminosos de crimes dolosos e hediondos, seja a de  buscar (talvez) penitenciáramo-nos da nossa culpa na complacência com eles ou até nos precavendo do estar um dia naquele mesmo banco dos réus. Enfim, aproveitei este pequeno espaço aqui neste assunto maldição; porque, também sei, não existir nada mais maldito (repugnante, condenável) que os nossos pecados contra Deus e o mal praticado por nós contra o nosso próximo  principalmente contra a vida desses ─ que quanto a nossa, a essa prezamos muito , que sempre estamos buscando justificar considerando-os de pequena gravidade e fáceis de serem perdoados e com direito humano à impunidade.  

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Reiterando, entenda que não sou ativista, nem pretendo fazê-lo a favor da Pena de Morte, entretanto, sou um ser com visão humano real da nossa humanidade ─  como os demais o são ou devem ser  ─, e entendo que a crítica de Thomas Morus na sua Utopia ajusta-se plenamente à visão paternalista e infantil que se tem hoje de nós seres humanos... Nós, principalmente eu, como diz Paulo em I Timóteo 1. 15    Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal... Paulo, o evangelista por excelência e consciente da misericórdia de Deus e como nós humanos, como ele,  devemos agir para com nossos semelhantes. Todavia,  quem lê com atenção os seus ensinamentos constata e vê    como no texto transcrito acima  ─, o quanto ele entendia de maneira clara e objetiva sobre ele e nós, a maioria dos seres humanos. Os quais  são egoístas, ruins e desumanos, e o pior é, ainda que não tenhamos consciência ou levianamente neguemos; fato é que a nossa lucidez necessária e real do dia-a-dia faz presente no nosso cognitivo precisarmos de algo coercivo e disciplinador a ser obedecido e do rigor da lei, e é sobre isto a minha abordagem veemente neste espaço aberto aqui neste estudo.            

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E se você entendeu o que quis dizer exatamente quando falei e falei sobre a MORTE (a PENA de MORTE). Foi porque, diferentemente, ela existe de fato no nosso País (aqui não estou falando de grupo de extermínio), planejada de forma antecipada, executada de forma sumária e de maneira inexorável por aqueles (aquelas), que não têm medo das leis e quando são descobertos e se consegue condená-los (elas); recebem benesses de uma lei ilógica paternalista  e injusta; e nisto se consuma o que chamo de a segunda morte da vítima (sendo repetitivo e repetitivo, no sentido humano), que poderia não acontecer se não houvesse o direito do réu mentir (instruído por alguém ou não)    que se constitui em crime de perjúrio e intencional obstrução da justiça; no que, todo depoimento anterior do agora réu, que se identifique como mentira; quando for mudado em juízo deveria ser apenado como perjúrio e séria obstrução da justiça, e se foi estimulado pela defesa demandar ação compulsória da OAB contra essa postura, e mais todas aquelas coisas que já informei anteriormente de forma repetitiva; uma das muito graves, o direito de desqualificar moralmente a vítima a favor do réu... Seria ou é este conjunto de coisas injustas-legais que matam a vítima pela segunda vez. Por este motivo entendam este trabalho (estudo) dentro do assunto maldição. Não exatamente sobre crimes dolosos contra a vida, tendo como referencial a Pena de Morte.  Como foi intitulado, e sim, sobre essa vida e até a primeira vida que pode ser salva (salvas) com o fim das benesses legais que são injustas contra a vítima e a sociedade; que também, de alguma forma, estimulam a reincidência e o aparecimento de novos criminosos com esse mesmo grau de maldade e periculosidade.

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Estou dizendo todas essas coisas, até de maneira intencional repetitiva; pelo fato de pessoas serem vitimadas de maneira torpe com requinte de crueldade e essas coisas serem esquecidas. Quando diferentemente após isto, o réu (a ré), aquele  (aquela) que cometeu todas as atrocidades é agora alguém    embora as estatísticas mostrem de maneira contundente    que este modelo paternalista e injusto não produza benefícios a favor da sociedade  , compulsoriamente se tornam detentores do direito das benesses legais que não as têm as vítimas, e no meio evangélico são aqueles (aquelas) que agora atraem multidões para ouvir o que eles chamam de “testemunho”... Quem ou quais se deveria ouvir com carinho e atenção seriam (citarei quatro, pedindo perdão por não estender a lista): Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Madre Tereza de Calcutá e de um modo muito especial, o centurião romano chamado Cornélio. Que este sim, fora de forma literal avalizado (como consta na Bíblia) pelo próprio Deus, em cujo texto manda que o apóstolo Pedro vá até ele e lhe fale do Evangelho e do Senhor Jesus como salvador, conforme o texto de Atos 10. 1-5 ─ Um homem em Cesaréia, por nome Cornélio, centurião da corte italiana, piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e fazia muitas esmolas ao povo e de contínuo orava a Deus, cerca da hora nona do dia, viu claramente em visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio! Este, fitando nele os olhos e atemorizado, perguntou: Que é, Senhor? O anjo respondeu-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus; agora, pois, envia homens a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro; (...). Estando Pedro ainda a meditar sobre a visão (a sua concomitante à visão de Cornélio, ler os trinta e cinco versículos), o Espírito lhe disse: Eis que dois homens te procuram. Levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque tos enviei. A ponderação aqui feita é porque não há nada mais conseqüente e decorrente do que o fato de qualquer um de nós que tenhamos cometido crimes graves e também até erros que julgamos sem muita importância. Arrependermo-nos e abandonarmos o errado praticado, sem que isto se constitua em nenhum mérito digno de nota e flash back dos fatos, e muito menos ganhar dinheiro por meio disto, daqueles que gostam de ouvir esse tipo de coisa nojenta... O arrepender-se e confessar-se indigno é plenamente nosso, necessário e de nenhum valor a ser creditado a nosso favor    no caso de sermos reconhecidamente ruins ─, e muito menos motivo de propaganda (os chamados testemunhos). Pelo contrário, digno de nota seria o proceder de Cornélio, o citado acima, e de algumas outras pessoas no decorrer da história, aos quais não valorizamos como devíamos... Voltando objetivamente ao que ponderei sobre a próxima vítima. No que, algumas certamente não existiriam se as benesses aqui discutidas não fossem concedidas  , como mostram as estatísticas da reincidência em casos  até horrendos, que deveriam sensibilizar a juristas e legisladores para por fim nesta injustiça jurídica com conseqüências desastrosas reais e reiteradas vezes presentes na história da nossa criminalidade.

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Não posso fazer nada além de reclamar e apelar, por não ser jurista nem legislador. Entretanto gostaria de ver um trabalho sério sobre as penas decorrentes dos julgamentos e a sua aplicação a partir do mar de benesses da Execução Penal (legal lamentavelmente), pois creio que ao se fazer isto, se constatará praticamente a anulação da primeira pela segunda; que ensejaria perguntar por que existem penas por que o juiz se preocupar em apenar na justa medida um condenado? Se esta pena irá ser invalidada (reduzida e descaracterizada) pelas benesses da legal Execução Penal.

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Que não seja de forma alguma entendido o dito aqui por mim como desrespeito às Leis e a Justiça, todavia, de forma veemente chamo a atenção para os dados estatísticos quanto à filosofia de legitimação dessas benesses paternalistas. Que segundo os dados em todo o mundo mostram não funcionar e pelo contrário, possibilitar a estes beneficiados cometerem crimes ainda piores, sendo o mais grave quanto a isto, acontecer a reincidência justamente dentro do período das benesses da pena flexibilizada. Nas quais, se tem ainda o direito às saídas em datas de cunho social e familiar, quando também são contemplados criminosos de grande periculosidade;  que numa espécie de “jogo do gato e do rato”, esses criminosos não voltam para a prisão após se cumprirem os dias da soltura; gerando um trabalho a mais para a polícia em ter que recapturá-los    criando com isto maiores custos a ser pago pela sociedade; que seriam desnecessários se não houvesse  essas benesses,  sendo o cumprimento integral da pena uma ótima reflexão para evitar a reincidência e ajudar na re-socialização, que tem que ser desejo e ação daquele apenado por delinqüir.    

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Bom seria que todos nós: os cidadãos leigos, os intelectuais, os advogados, os promotores, os juízes, os desembargadores, os ministros das instancias maiores da justiça, os legisladores e todos os que governam nosso país. Sensibilizássemos a olhar com carinho o que nos diz as estatísticas sobre a questão criminalidade e como desestimulá-la, no que, estamos (as nossas leis, independente do pensar de outros países) flagrantemente insistindo na contramão do que é ou seria bom para a nossa sociedade num todo.

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Quando falo de maneira incisiva neste apelo lancinante lembro com muito respeito das obras: Utopia de Thomas Morus (1477-1535), da Elogio da Loucura de Erasmo de Rotterdam (1465-1536),  da O Príncipe de Nicolau Maquiavel (1469-1527) e da gravidade da filosofia de Hegel (1770-1831), cujos postulados se fundamentam na evolução histórica como base; na qual (a história) aparece de maneira clara (obviamente) a evolução de tudo que se pode medir via estatística, que no caso específico da criminalidade e seus remédios jurídicos mostra a necessidade urgente de revermos o nosso Código Penal e Execução Penal    porque a nossa história versus estatística, nos seus números assim exige ─; pelo sério fato de uma coisa ser o respeitar e cumprir as leis vigentes, entretanto, o mais importante é avaliá-las na sua eficácia e mudá-las quando (presentemente) imperiosamente se mostrem ineficazes.                              
      
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Ainda, considerando agora o perdão e as benesses paternalistas da progressão da pena e a re-socialização. Estou falando de crimes qualificados e dolosos contra a vida, também o entendimento que se tem sobre o perdão concedido por cada um de nós no dito cristianismo amoroso e no mundo das leis criminais. Há que se analisar com toda racionalidade, conhecimento bíblico e visão realista à luz do perfeitamente lógico e justo no que diz respeito ao direito, que transcende à leviana formalidade, muito presente nos chamados “discurso politicamente correto”.    

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Para começar a explicação sobre a questão perdão no sentido cristão e no que é criminal humano; entendamos de forma preliminar: que só Deus tem o direito e pode conceder perdão ou não a todos nós os humanos, porque o que diz respeito aos humanos e tudo no mundo se reporta a Ele (Deus), conforme Deuteronômio 10. 14    Eis que do Senhor teu Deus são o céu e o céu dos céus, a terra e tudo que nela há... E o Salmo 24. 1    Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam. Diferentemente, nós, esses mesmos seres humanos; devemos, mas, não temos o direito de perdoar ofensas e males feitos a outras pessoas, ainda que nossos entes queridos.

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Com relação a isto, vivenciamos a algum tempo no nosso país, numa importante rede de TV a tentativa emocional e pouco ética de confrontar o criminoso com o parente mais próximo da vítima (na maioria dos casos a mãe)    uma prática que veio do Exterior. Tendo  cessado quando da última entrevista envolvendo a mãe da última vítima do Maníaco do Parque,  aquele criminoso serial killer, que para vergonha de todos nós ingênuos cristãos, ele, o maníaco, portava uma Bíblia naquela conhecida e esquecida estratégia emocional falida... Não é gratuita  essa minha abordagem específica sobre este assunto    até porque evito personalizar comentários  , porquanto durante o tenso diálogo da mãe da vítima com o criminoso ficou patente para os que assistiram a entrevista (diálogo via TV), de um lado a justa revolta da mãe da vítima e do outro lado a frieza e dissimulação daquele que estrategicamente portava a Bíblia buscando iludir ingênuos de bom coração, e como o sagaz repórter ávido de uma boa notícia conduziu aquele evento...

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Posso eu ou qualquer pessoa perdoar ofensas e males feitos diretamente contra mim ou você também pode (nós podemos, quando feito contra a nossa pessoa). Entretanto, ninguém tem o legítimo direito de perdoar o mal que foi feito a outrem, ainda que este seja nosso ente querido. Possivelmente a mãe daquela jovem barbaramente abuzada e morta pelo Maníaco do Parque, sem ter exata consciência de não lhe caber esse direito, energicamente não o perdoou. Reiterando, é leviano, ainda que de forma inconsciente em alguns casos, assumir o direito de perdoar a qualquer criminoso pelo mal feito a outra pessoa; quando tão-somente podemos buscar esquecer o crime, pelo fato disto envenenar a nossa mente e o nosso emocional, e pedir que se faça justiça para não haver impunidade que  estimula a reincidência.  

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As considerações que fiz acima sobre o perdão e as suas lógicas e justas condicionantes, nas quais, reiterando, eu ou qualquer indivíduo temos o pleno direito de perdoar ou não as ofensas e males que são praticados contra si; diferentemente, também reiterando e sendo repetitivo, nenhum de nós tem o direito de perdoar o que de mal é praticado contra outras pessoas. Isto, que é uma verdade óbvia, remete de alguma maneira, a pensar seriamente na filosofia da plena legitimidade para anular (descaracterizar) a legítima e estudada pena oriunda do julgamento do Tribunal    estou considerando objetivamente o julgamento do Tribunal do Júri e suas penas, para crimes caracterizados como dolosos.

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Quando digo “anular (descaracterizar)”, refiro-me às benesses julgadas necessárias nas legais progressões de pena e soltura; que, de fato, descaracteriza (anula) a justa pena arbitrada na decorrência do julgamento... Aí está a minha séria ponderação na direção do legislar perdoando penas (atenuá-las, mudá-las) que foram com toda justiça arbitradas pelo juiz Presidente do Tribunal do Júri baseado em uma lei que manda apenar o criminoso... Creio valer a pena analisar com carinho isto que chamo de “o não direito de perdoar” o mal feito à outra pessoa e não a nós mesmos, ou a lei da Execução Penal que descaracteriza a justa pena anterior e estimula a reincidência.

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Creio ter ficado muito evidente, principalmente para os da área do Direito, a maneira repetitiva e repetitiva como desenvolvi este grave assunto. A vós informo que essa espécie de massificação repetitiva, no vosso caso, foi com a exata intenção do lancinante apelo e protesto contra o que julgo terrivelmente ruim para a nossa sociedade. No caso dos leigos como eu, a também vigorosa intenção do melhor explicar e fixar o que tenho proposto aqui.

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Por fim, há uma questão que precisa ser avaliada com o máximo cuidado plenamente lógico e justo. Para a qual chamo a atenção de antropólogos, sociólogos, juristas e principalmente de psicólogos. No que, penas têm em princípio relação direta com o crime e sua gravidade, entretanto, quando certos ilícitos (ainda que considerados de pequena ou média gravidade) extrapolam números “aceitáveis” de prática e reincidência, conseqüentemente se faz necessário agravá-los nos valores de suas penas e uma mais rígida execução penal. Porque o não observar isto de maneira séria e linear tem provocado outro problema mais sério ainda; que é o de flexibilizar a reclusão (impunidade) em função do grande número dos que devem estar reclusos (os já condenados) e muitos outros com mandado de prisão a cumprir que precisariam de vaga no sistema penitenciário. Quando a realidade ou origem desse problema é a Lei Penal que não intimida a nós potenciais delinqüentes a temerem delinqüir ou na realidade, a Lei Penal e de Execuções, por meio das suas benesses, diferentemente estimulam o crime, gerando este grande universo de apenáveis para reclusão. A questão não é  flexibilizar (sendo repetitivo) a reclusão por não se ter espaço para tal e sim objetiva e urgentemente eliminar os artifícios excessivos a favor do réu considerados legais, que são na realidade o exercício da impunidade que estimula a delinqüência gerando esse passivo desproporcional de apenáveis e conseqüentes reclusos. Que em longo prazo certamente se reduziria com o agravamento de penas e o fim das progressões da Execução Penal; que estimula a impunidade e em conseqüência aumenta o número dos apenáveis, que continuará crescendo, se mantida a nossa atual utópica filosofia criminal. Sendo extremamente repetitivo ─  para quiçá motivar que se faça algo útil sobre esta séria questão  ─; de maneira veemente me atrevo como cidadão, afirmar conscientemente que o problema da criminalidade no nosso país vem sendo agravada no decorrer da história pela desatualização do já caduco Código Penal, a indulgente Execução Penal e a falta de um inteligente programa de planejamento familiar, que não gere, diferentemente, futuros criminosos. Com o objetivo, não de reduzir o crescimento populacional, e sim, qualificar o viver das famílias no que precisam para as suas subsistências e principalmente no educar seus filhos e lhes dar condição de suprirem-se dignamente e a sua posterior família a ser constituída.               

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E para concluir este assunto no estudo, consideremos ainda: Nestas controvérsias entre o justo, o lógico, do direito e do que seria útil e proveitoso para a sociedade. Os crimes sérios analisados aqui até agora, como foi visto, o tratamento legal tem sido dissociado da busca de resultados, e isto desautoriza continuar nesta trajetória    estou claramente sendo repetitivo  ─, entretanto, tem-se em vigor algo contundente na direção de buscar soluções para questões graves de criminalidade contra mulheres, que é a recém aprovada lei 11.340 de 07 de agosto de 2006, chamada Maria da Penha, ação a ser tomada como exemplo por todos os poderes e formadores de opinião...

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Dois outros exemplos dignos de menção são as Leis e ações antitabagismo e o da Lei Seca, cujos contornos analisados pelos juristas, sociólogos e psicólogos daria a esses ilícitos, valoração de gravidade bem menor (ver as diversas leis e o que se entende sobre isto); em comparação com os crimes dolosos contra a vida; entretanto, a ação contra esses ilícitos não tem se detido nas filigranas jurídicas em sua defesa, inclusive, já se faz a leitura hermenêutica correta para a alegação de não se submeter ao aparelho de avaliação etílica (bafômetro).  É factível e de lógica elementar ser a negativa em não fazer o exame de teor etílico se constituir na confissão de embriaguez ao dirigir    inclusive, substancialmente provado pela confissão de não criar prova contra si mesmo; no que, quanto ao bem maior a favor da sociedade e contra a impunidade existente à revelia da Justiça. Bom seria poder esperar para esse “ilícito” por parte dela o mesmo tratamento dado à investigação de paternidade da Lei 12.004 de julho de 2009.  A qual tem plena similitude quanto ao que se quer  provar quanto à embriaguez ─  com a agravante de ser o perigoso alto grau etílico ao dirigir, algo de pouca duração (como ilícito) exatamente durante o tempo que se está ao volante de veiculo automotor. No que, ignorar esse terrível fato, não seria defender o cidadão e a Justiça, e sim torná-lo um instrumento de impunidade e  descrédito dela.  Porque a negação de não prover elementos que mostre este ilícito, há de ter maior força de prova, pelo fato de ser uma confissão de que a prova existe e irá ser constatada, se colida em tempo hábil. Que se robustece na criminalização do fato análogo da negação de ceder material para o exame de paternidade, conforme a Lei 12.004; no seu Art. 1º ─  Esta Lei estabelece a presunção de paternidade no caso de recusa do suposto pai em submeter-se ao exame de código genético ─ DNA. O trazer esta Lei para reflexão sobre ilícitos e seu tratamento jurídico enseja também lembrar a crítica  de Voltaire a Tomás de Aquino transcrita em parágrafo anterior... Bom para a sociedade essa Lei e as suas conseqüências. E melhor ainda seria se os crimes dolosos contra a vida fossem tratados com a mesma seriedade e gravidade, como sonho vir acontecer.

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P. S.: Esta parte, aqui em azul foi motivada pelo evento genocida acontecido no Rio de Janeiro, na Escola Tasso da Silveira. A partir da qual ou em função desse abominável acontecimento creio e parece que todo cidadão consciente e as Autoridades estão entendendo a necessidade de alguma coisa ser feita para impedir que armas cheguem às mãos de bandidos e agora também nas mãos nas mãos de loucos psicopatas.

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A primeira manifestação quanto a isto tem se dado pelo Legislativo, na possibilidade de um novo plebiscito sobre a proibição da venda de armas e a continuação sistemática do desarmamento induzido da população    que algo saudável, praticado sem nenhum questionamento jurídico... Não sendo ─  a meu juízo ─, a melhor opção a de proibir linearmente a venda de armas, porquanto, o que objetivamente se quer é o decorrente disto, o não haver a posse e porte ilegal dessas armas e o seu uso   que continuará acontecendo com armas oriundas de contrabando e comercialização ilegal. Contra que, ou para impedir que isto aconteça; diferentemente se agravaria ao extremo a comercialização de armas; e se criaria uma Lei específica que não permita, de forma alguma, o porte de armas de grande poder de destruição, que para tal, nesta  Lei se criminalizaria de forma também extrema o exato problema, que é o porte de armas; nos pontos básicos seguintes: O porte ou posse (porte ou posse irregular de armas legais ou ilegais) de armas, tais como: revolver de calibre 38, pistolas, escopetas, metralhadoras, fuzis, granadas e etc..., seria considerado como crime hediondo de intenção genocida e inafiançável, se nas mãos ou posse de pessoas que não sejam de órgãos de segurança institucionais (no pleno exercício da função) e nos casos outros de porte estritamente legais; numa filosofia jurídica que não se ampare em nenhuma avaliação de lógica penal de crime versus castigo que atualmente existente    por se tratar de algo muito grave que chama para si decorrente remédio também grave  ─, e sim o sério objetivo de inibir e desestimular qualquer receptividade às armas de destruição; ainda que no caso de pessoas com alguma patologia psicológica isto não adiantasse, todavia, uma legislação com estas características inibirá a todo aquele que racionar quanto às graves penas em comercializar armas ilegalmente... Tenho plena consciência da gravidade jurídica e constitucional do que estou propondo, inclusive, creio que na preocupante atual  conjuntura  que estamos vivenciando: os poderes Legislativo, Judiciário e a OAB não se furtariam a uma espécie de pré-avaliação para consenso sobre o grave assunto.   

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O que estou dizendo de maneira clara é que se: Tomar balas de crianças se tornasse uma prática generalizada e habitual. Teria isto    que consideramos, e é, algo sem nenhuma gravidade criminal  ─, que merecer, ainda que forma circunstancial; alguma penalização e ou mecanismos que anulasse essa coisa simples que teria se tornado extremamente ruim para a sociedade. Como é o caso da Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), que é  redundante e específica, todavia, pertinente, justa e necessária para apenar e inibir ilícitos e crimes específicos exacerbados quanto ao número de ocorrência. No que, coisas específicas com gravidade específicas têm que ter grave tratamento específico; tanto que, me permito usar o enunciado da física, que já virou jargão (máxima) popular: “A toda ação corresponde ação igual e contrária”; porquanto, mais que punir o crime    não estou falando nem quero ouvir sobre a utópica re-socialização  ─, a Justiça refletida na pena tem que inibir (sentido de intimidar, amedrontar) e desestimular a reincidência e a prática dos mesmos crimes por outros criminosos (já disse isto antes).                       


VOLTA  AO  ASSUNTO  TEOLÓGICO,  MALDIÇÃO

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Quero concluir inicialmente essa pequena observação sobre Pena de Morte ou o que poderia substituí-la de maneira justa, a pena ser integralmente cumprida e a inicial consideração sobre maldição, que se ampliará no decorrer desse pequeno estudo; dizendo que decididamente há duas coisas a serem observadas nessa questão chamada maldição hereditária, que são somente essas duas coisas: Primeiro ─ Só existe uma maldição hereditária; que é a do pecado de Adão e Eva e as suas conseqüências descritas em Gênesis capítulo três, que atinge a todo ser humano, daí a correta denominação hereditária (que se herda). Segundo    Os únicos que têm o poder, a prerrogativa e a capacidade sobrenatural de amaldiçoar e abençoar ou determinar malefícios  momentâneos, futuros ou eternos a quem quer que seja no sentido espiritual e também com conseqüências materiais; é o Senhor nosso Deus e o seu filho o Senhor Jesus.

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Não devemos confundir benção com benefício, e maldição com problemas e dificuldades. Também, só o Senhor nosso Deus e o seu Filho, o Senhor Jesus, têm o direito de abençoar e amaldiçoar, reiterando    Deut. 28 (todo o capítulo) e Mat. 21. 18-20, Mar. 11. 12-14    (...), e avistando de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se, porventura, acharia nela alguma coisa; e chegando a ela, nada achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém  fruto de ti.  E seus discípulos ouviram isto; também  os versículos 20 e 21    Quando passaram na manhã seguinte, viram que a figueira tinha secado desde as raízes.  Então Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Olha, Mestre, secou-se a figueira que amaldiçoaste... Parece sem propósito e até injusto o amaldiçoar essa figueira, pois de fato não poderia haver nela frutos, os figos, como diz o final do versículo treze do texto do Evangelho de Marcos: não era tempo de figos ou segundo as leis preestabelecidas pelo próprio Deus quanto ao crescimento, floração, frutificação e amadurecimento dos frutos nos vegetais; dava a esta figueira e a toda árvore frutífera o direito de não ter frutos sem a evolução normal da anterior citação ─ é assim que acontece com os vegetais por ser a lei natural, o de só dar o seu fruto no tempo certo.

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Conhecendo a Bíblia, você que de fato a estuda, sabe que em nenhum outro momento o Senhor Jesus amaldiçoou a quem quer que seja, pois “Ele veio para buscar e salvar”, conforme João 12. 47; também temos um momento grave no ministério do Senhor Jesus; que é a purificação do templo, conforme Mateus 21. 12-13, Marcos 11. 15-17, Lucas 19. 45-47 e João 2. 13-19... Quanto a essa figueira e a falta aparente de propósito no seu amaldiçoar; isto é parte de informações necessárias quanto a este assunto, para o entendimento pleno de questões doutrinárias, que muitos não encontram por falta de amor ao texto sagrado, cuja presença na Bíblia informa “quem pode ou não pode”, “porque acontece ou não acontece”; também essas informações têm conexão com outras, ou contexto, conforme Mat. 28. 18    E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra.  Conclusão lógica e elementar, Jesus tem também poder para abençoar e amaldiçoar.     

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O Diabo (Satanás) não tem nenhum poder, prerrogativa ou direito unilateral de amaldiçoar ou até tocar em quem quer que seja, sem que por Deus lhe seja permitido, como é verdade e regra bíblica, conforme Jó 2. 5-6    Estende agora a tua mão, toca-lhe nos ossos e na carne, e ele blasfemará de ti na tua face! Disse, pois, o Senhor a satanás: Eis que ele está no teu poder; somente poupa-lhe a vida. Lucas 22. 31    Simão, Simão, eis que satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos.

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         Também definitivamente não existe a maldição muito difundida; que poderia ser chamada de específica de cada família, que inclusive para um grupo; está a partir de chamados “trabalhos de feitiçaria” e outro grupo, que se dizem conhecedores da Bíblia e buscam legitimar essas coisas estranhas ao texto sagrado, a partir da parte “c” do segundo mandamento; Êxodo 20. 4-6 e Deuteronômio 5. 8-9 ─ (...), sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

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A primeira questão já está plenamente respondida: SATANÁS NÃO TEM DIREITO UNILATERAL DE AGIR NA VIDA DE QUEM QUER QUE SEJA! Se assim não fora, toda a raça humana já teria sido exterminada por ele. Quando alguém diz que sofre por macumba feita porque alguém pagou a algum dito procurador de Satanás (feiticeiros agenciadores de macumba) ou a qualquer dos seus demônios para lhe causar mal, não é ou será essa informação verdadeira, porquanto não existe essa lei de causa e efeito; que é Satanás poder exercer unilateralmente malefícios contra quem quer seja, e se alguma coisa ele vier fazer a alguém; a possibilidade de fazer, e o vir acontecer estará na receptividade de quem recebe e não no porque alguém mandou ou por Satanás ter esse poder unilateral de fazê-lo sem a permissão de Deus. Desde o Éden, vemos que esse direito e liberdade atribuído a Satanás, não se ajustam ao que a Bíblia ensina, conforme Gênesis 3.1-6, porque aqui e em muitos outros textos, como o de Deuteronômio 5. 8-9, que informa literalmente que só Deus, o Pai e seu Filho, o Senhor Jesus, Mateus 9. 2-8 e Lucas 7. 47-48 também podem abençoar ou amaldiçoar e de uma maneira bem ampla e objetiva somos informados sobre essas questões, conforme Tiago 4. 1-10.   

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Com relação ao que está prescrito na parte “c” do segundo mandamento; em primeiro lugar, reiterando: O DIREITO UNILATERAL DE ABENÇOAR OU AMALDIÇOAR É EXCLUSIVO DE DEUS PAI E O SEU FILHO O SENHOR JESUS; sendo assim, não há nenhuma relação entre o que está prescrito neste mandamento e qualquer a benção ou maldição proferida por quem quer que seja ou até mesmo por Satanás, até porque o texto em apreço (Êxodo 20. 5b e Deuteronômio 5. 9b) diz literalmente ser Deus (também o seu Filho, o Senhor Jesus) quem abençoa ou amaldiçoa.

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A desinformação dos muitos que dizem entender a Bíblia chega ao limite máximo da infantilidade ou como que, intencional ignorância da informação que de fato existe, porquanto essa parte de segundo mandamento fora abolida pelo Senhor nosso Deus, durante o ministério do profeta Ezequiel em 595 -574 a.C.  Os dez mandamentos fora dado a Moisés no monte Sinai em 1500 a.C.; neste período de cerca de 900 anos, o povo de Israel (com a sua característica alegre, mas também muito zombeteira), desenvolveu um provérbio, no qual faziam uma crítica zombeteira ao Senhor nosso Deus... Temos a primeira referência a este provérbio em Jeremias 31. 29-30 (629 - 585 a.C.) e por fim em Ezequiel (595-574 a.C. tempo de ministério) capítulo 18. 1-3 ─ De novo veio a palavra do Senhor, dizendo: Que quereis vós dizer, citando na terra de Israel este provérbio: Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Deus, não se vos permite mais usar desse provérbio em Israel. (...), aproveite e leia todo o capítulo 18.

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Essa maldição ou punição hereditária na família, que fora determinada por Deus; e que chegou a ser objeto de mofa, zombaria, citada por Jeremias e Ezequiel,  praticada pelo povo de Israel, quando do uso desse provérbio. Posteriormente por meio do profeta Ezequiel, Ele, o Senhor nosso Deus, revogou, e isto aconteceu durante o  ministério deste  profeta, 595-574 a.C, quando ele proferiu esta profecia. Se havia ou haveria maldição (vingar), ninguém senão o próprio Deus poderia quebrá-la, como diz o segundo mandamento, é Ele, Deus que vingava a iniqüidade dos pais nos filhos.

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Quem fala de maldição hereditária a partir do segundo mandamento; coloca-se no rol daqueles que precisam com toda humildade urgentemente estudar a palavra de Deus; com toda a racionalidade (Romanos 12. 1-2) e discernimento espiritual, para se informar e ter ciência de não haver  em nenhum texto bíblico e atribuído a Satanás ou a quem quer que seja o direito unilateral de amaldiçoar ou abençoar. E esse amaldiçoar do 2º mandamento (visitar, vingar) fora abolido no ministério do profeta Ezequiel e observem que este amaldiçoar (visitar, vingar a iniqüidade) seria por determinação e o vingar de Deus (eu visito, vingo) e não por Satanás ou quem quer que seja.

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As bênçãos patriarcais que também são usadas como referência do direito de amaldiçoar e abençoar; foram na realidade profecias, ou seja, as bênçãos proferidas por Isaque em Gênesis 27. 27-29 e a de Jacó aos filhos de José em Gênesis 48. 8-22 e a seus doze filhos, Gênesis 49. 1-27 e também a maldição proferida por Noé contra seu filho Cão e a sua descendência (Gênesis 9. 20-29); não eram ou foram de fato um poder unilateral concedido a eles, e sim como vemos no seguimento da história ser uma predeterminação de Deus, ou seja, “essa bênção” era uma informação profética; que no caso de Jacó, não foi a habilidade de sua mãe em ensiná-lo como enganar a Isaque, seu pai, que tornou possível o recebimento da bênção da primogenitura, e sim, o ato insano de Esaú em trocá-la por um guisado de lentilhas; tanto que o escritor aos Hebreus veio a dizer na era da graça em Hebreus 12. 16     e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura; porquanto quando Jacó e sua mãe enganaram a Isaque, Esaú já havia perdido a primogenitura, pois Deus não se deixa enganar, entretanto nós pensamos que algumas coisas que fazemos sorrateiramente passam despercebidas por Ele; é tolo engano nosso pensar que Deus não tem controle de tudo e de todos, e que ao seu tempo, pedirá contas a cada um de nós do que temos feito; se de bom, se de mal, nessa nossa vida que pensamos ser tão encoberta.

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Com relação à bênção de Jacó aos filhos de José, conforme Gênesis 48. 8-22 ─ quando Israel viu os filhos de José, perguntou: Quem são esses?  Respondeu José a seu pai: Eles são meus  filhos, que Deus  me tem dado aqui.  Continuou Israel:  Trazê-los  aqui, e eu os abençoarei. Os olhos de Israel, porém, se tinham escurecido por causa da velhice, de modo que não podia ver José, pois, fê-los chegar a ele; e ele os beijou e os abraçou.  E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver também a tua descendência. Então José os tirou dos joelhos de seu pai; e inclinou-se à terra diante da sua face.  E José tomou os dois, a Efraim com a mão direita, à esquerda de Israel, e a Manassés com a mão esquerda, a direita de Israel, assim os fez chegar a ele.  Mas Israel, estendendo a mão direita, colocou-a sobre a cabeça de Efraim, que era o menor, e a esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as mãos assim propositadamente, sendo embora este o primogênito.  E abençoou a José, dizendo: O Deus em cuja presença andaram os meus pais  Abraão e Isaque, o Deus que tem sido o meu pastor durante toda a minha vida até este dia, o anjo que me tem livrado de todo o mal, abençoe estes mancebos, e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e multipliquem-se abundantemente no meio da terra.  Vendo José que seu pai colocava a mão direita  sobre a cabeça de Efraim, foi-lhe isso desagradável; levantou, pois, a mão de seu pai, para transpor da cabeça de Efraim para a cabeça de Manassés. E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe a mão direita sobre a sua cabeça.  Mas meu pai, recusando, disse: Eu o sei, meu filho, eu o sei; ele também se tornará um povo, ele também será grande; contudo o seu irmão menor será maior do que ele, e a sua descendência se tornará uma multidão de nações. Assim os abençoou naquele dia, dizendo: Por ti Israel abençoará e dirá: Deus te faça como Efraim e como manassés.  Depois disse Israel a José: Eis que eu morro; mas Deus será convosco, e vos fará tornar para a terra de vossos pais.  E eu te dou um pedaço de terra a mais do que a teus irmãos, o qual tomei com a minha espada e com o meu arco   da mão dos amorreus.

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Nos versículos oito e nove, Jacó revela que não conhecia Manassés e a Efraim que nasceram a José, no período desde a sua venda pelos seus irmãos aos mercadores de escravos, até o reencontro com seu pai, quando José ocupava o segundo lugar de mando no Egito; e no versículo dez, nos é informado, que Jacó, por causa da sua velhice, já não enxergava bem; no que, essas ponderações iniciais mostram não haver nenhuma motivação para que ele optasse  por Efraim em detrimento de Manassés.  É claro que não havia, porquanto aquele momento foi um momento de compulsão profética, pois profecia é isto, compulsão; que na maioria das vezes se dá dissociada do raciocínio de quem profetiza.

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  neste texto, um caso reconhecidamente profético em todos os sentidos, como se pode constatar com a sua leitura, e também no versículo dezesseis, é esclarecido por Jacó de estar  ele  consciente de que a benção proferida a favor de José e seus filhos, não era oriunda do seu poder de abençoar, que nesta fase do entender as coisas de Deus, ele a atribui a atuação de um anjo; até porque o fazer essa  atribuição corresponde ao entendimento de uma sua experiência anterior relatada em Gênesis 32. 22-31. Também para mostrar que não pode decididamente pairar dúvidas quanto a quem de fato tem o direito exclusivo de abençoar. Senão vejamos o texto de Gênesis 12. 1-3    Ora, o Senhor disse a  Abrão (posteriormente chamado Abraão): Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa do teu pai, para uma terra que eu te mostrarei.  Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma benção (leitura semântica correta: alguém bom e que glorifique meu nome). Abençoarei aos que te abençoarem (falarem a favor de ti), e amaldiçoarei  àquele que te amaldiçoar (falarem mal contra ti) a e em ti (tua descendência) serão benditas todas as famílias da terra; creio que esse texto não deixa dúvidas quanto a quem de fato pertence o direito de abençoar ou amaldiçoar.  

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O sério, lamentável e repugnante é que sendo o abençoar direito exclusivo de Deus Pai e seu Filho, o Senhor Jesus. Todo esse mercantilismo dos abençoadores de plantão; no qual, inventam ou trazem para os dias de hoje promessas e profecias relacionadas especificamente com os judeus, e se arrogam como abençoadores daqueles que lhe dêem dinheiro. Trazendo (reiterando) profecias e ditas bênçãos proferidas de forma especifica a judeus e até mais específica, a membros de determinadas tribos, como no caso dos filhos de José, Manassés e Efraim, cujas profecias do seu avô Jacó a favor deles foram específicas deles e de suas descendências; não correspondendo a outros judeus e de forma alguma a qualquer outro povo ou pessoa de outra nação... Evocar essas ditas bênçãos de Efraim e Manassés para gentios como nós se constitui em fraudar o texto sagrado, e o pior, com o objetivo de tomar dinheiro dessas pessoas. O terrível e lamentável é a realidade de que se tem criado com este procedimento abominável, um contingente cada vez maior de “caçadores de riquezas”, os adoradores de Mamon ou aqueles que querem riquezas a todo custo, como detalho no Blog: Se Possível Enganaria até Os Escolhidos, endereço ─  www.riquezasatodocusto.blogspot.com . Sejamos inteligentes e racionais e não nos deixemos iludir por esses líderes ávidos por nossos bens, conta bancária e o que está nos nossos bolsos, como está profetizado em I Pedro 2. 1-3    Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos, repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo não tarda e a sua destruição não dormita. Esses que enriquecem e não se  preocupam (por serem líderes importantes na Mídia) com a certa justiça de Deus, por ser Ele misericordioso e tardio em irar-se, entretanto, Jesus advertiu de maneira grave, que todos os que assim agem poderão ouvir naquele grande dia: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.                                                                

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Para que fique bem claro, que ninguém    nem Satanás tem o direito unilateral ─ como já disse, de amaldiçoar a quem quer que seja  ─; vou reproduzir textos relacionados com o pretenso direito de Balaão em amaldiçoar a mando de Balaque, rei de Moabe, conforme Números 23.  19-20    Deus não é homem para que minta; nem filho do homem para que se arrependa. Porventura tendo ele dito não o cumprirá?  Eis que recebi mandado de abençoar, pois ele tem abençoado, e eu não posso revogar. Entende-se aqui claramente que somente Deus e sabemos que também o seu filho o Senhor Jesus têm o direito unilateral de abençoar ou amaldiçoar, vejamos ainda, Deuteronômio 23. 5 ─  Contudo o Senhor teu Deus não quis ouvir a Balaão, antes trocou-te a maldição em benção; porquanto o Senhor teu Deus te amava. Novamente, agora numa citação posterior de Moisés, somos informados que não importa que haja a intenção de quem quer que seja de abençoar ou amaldiçoar, porquanto esse direito não é dado a ninguém; e sim que a pessoa possa pedir a Deus que abençoe em nome do Senhor Jesus e o pedir maldição para alguém não é coisa que se peça a Deus.

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Antes de fazer a outra citação dessa desastrosa tentativa de maldição; farei uma observação a partir de uma fala de Tiago, que é usada de maneira por parte de quem não entende o que lê, para fundamentar esse falso direito de abençoar e amaldiçoar, que se encontra em Tiago 3. 10    Da mesma boca procede benção e maldição. Não convêm, meus irmãos, que se faça assim. É inacreditável como se tem tido pouca responsabilidade no trato com o texto sagrado, pois neste texto, decididamente Tiago não está legitimando esse pretenso direito unilateral. Inicialmente, porque amaldiçoar a quem quer que seja, nem pensar; nem mesmo a Satanás; e de igual modo aos nossos inimigos; e o abençoar, será pedindo a Deus Pai que o faça, em nome do seu Filho, o Senhor Jesus, que caberá a Ele ou não fazê-lo, conforme Zacarias 3. 2    Mas o anjo do Senhor disse a Satanás: Que o Senhor te repreenda, ó Satanás; sim, o Senhor que escolheu Jerusalém, te repreenda! E na epístola de Judas 1. 9    Mas quando o arcanjo Miguel, discutindo com o Diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda. Esses dois textos concluem de maneira decisiva o não se ter o direito e não poder amaldiçoar a ninguém, nem mesmo a Satanás, como os anjos não fizeram.       

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Não estou esquecendo que está colocado por aí de maneira muito forte; que é “as nossas palavras têm poder”, claro que as nossas palavras têm grande poder! Porquanto, de fato, é claro! É obvio que, palavras, “bem ditas”, promovem reconciliações, evitam prejuízos, lesões corporais, homicídios, suicídios e até na cura de doenças ajudam comprovadamente nos efeitos psicossomáticos. Diferentemente, palavras “mal ditas”, promovem separações, prejuízos, lesões corporais, suicídios, homicídios e até geram varias patologias igualmente  psicossomáticas em sentido inverso. Entretanto é claro e perfeitamente bíblico; não ter isto  nada a ver com o literal abençoar ou amaldiçoar, sobrenatural e espiritual ensinado na Palavra do nosso Deus. Tanto que, é sobre esse tipo de palavra que Tiago comenta em todo o capítulo três de sua carta, quando fala do cuidado necessário com o dito por nós (nossa língua), que podem produzir o enumerado acima.

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Quanto à palavra “mal dita”, ainda há que se considerar    como o Senhor Jesus disse: do que a boca fala o coração está cheio  ─, não haver algo mais prejudicial para a  própria pessoa do que nutrir ódio e desejo de destruição contra quem quer que seja. Coisa essa, que envenena a si mesmo, colhe males psicossomáticos (reiterando) e também torna a vida dessa pessoa amarga e até sem claro objetivo futuro... E quanto à “palavra bem dita”, embora a princípio    seguindo a regra acima estabelecida por Jesus  ─, possa parecer ótimo pensar em muitas coisas boas; necessário será também (Jesus advertiu sobre isto em Mateus 10. 16), não nos deixarmos levar pelo excesso de “positivismo”, que é um dos Motes (jeito de manipular) usado pelos arrecadadores de dízimos e ofertas; para manter os avarentos e alguns ingênuos, numa espécie de Mundo da Lua, Gospel.      

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Voltando ao caso de Balaão no texto a seguir do livro de Josué, ele lembra ao povo de Israel, e conseqüentemente nos ensina; o que efetivamente vale e é verdade,  porque não importa a minha chamada benção ou maldição e sim aquilo que Deus permite ou determina, como o Senhor disse e é lembrado por Josué 24. 9-10 ─ Levantou-se também Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, o pelejou contra Israel; e mandou chamar a Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse; porém eu não quis ouvir a Balaão; pelo que ele vos abençoou; e eu vos livrei da sua mão... Lê-se literalmente que Deus não atendeu a Balaão, ou seja, a pretensa maldição de Balaão dependia, como toda maldição depende, da aprovação de Deus, que é quem tem o direito unilateral de assim fazer.      
                  
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A sofisticação com relação a essas doutrinas estranhas à Bíblia é tão aguda, que alguém ainda continuaria a insistir que pode abençoar ou amaldiçoar, e eles estão por aí, inclusive se apoiando em vários outros textos bíblicos.

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Em sistematização teológica falta uma definição objetiva quanto a textos bíblicos; que é a identificação clara e plena de textos que são específicos e intransitáveis. Porque o  procedimento primário da interpretação e sistematização de qualquer texto bíblico demanda a necessária inicial pergunta (reiterando), de ser o texto específico ou universal. A falta disto tem possibilitado o uso de textos específicos como os da comissão dos doze e os dos setenta; onde há a concessão de poderes de maneira ilimitada com objetivos específicos, conforme os próprios textos informam Mateus 10. 1, Marcos 6. 7-13 e Lucas 9. 1-6 ─  E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades; e aos setenta,  Lucas 10. 1-9 ─ Depois disso designou o Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir (...). Curai os enfermos que nela houver, dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.

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O curar todos os enfermos e a realização de toda sorte de milagres foi uma prerrogativa dada especificamente aos da comissão dos doze e posteriormente aos da comissão dos setenta. O senhor Jesus continua o mesmo, entretanto esse mercantilismo milagreiro que é apregoado hoje aos quatro ventos, não corresponde ao que a Palavra de Deus ensina, até porque eles não estão acontecendo, que é acontecer para a honra e glória do nosso Deus. Em que, o Senhor Jesus, para não deixar dúvidas sobre isto diz em Lucas 4. 25-27    Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel nos dias de Elias, quando o céu  se fechou por três anos e seis meses, de sorte que houve grande fome em toda a terra; E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva em Sarepta de Sidom.  Também muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão Naamã, o sírio.
 
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Aqueles que seguiam a Jesus durante o seu ministério eram em número de centenas (multidão), entretanto quando da formação da segunda comissão, a dos setenta, o poder ilimitado de curar “todos” os enfermos foi dado somente aos setenta  como fora feito na anterior comissão dos doze. Mostrando a especificidade dessa delegação e também, que as curas têm o objetivo principal de manifestar a glória de Deus, conforme João 9. 2-3 ─  Perguntaram-lhe os seus discípulos; Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem  seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.

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Essa informação citada acima, dada pelo Senhor Jesus através de João, mostra de maneira contundente a improcedência da heresia de que todas as doenças são do Diabo, e que cada uma delas tem um demônio, ou: demônio da gripe, demônio do câncer, demônio da dor de barriga e etc... Doenças têm uma série de causas e origens; e ainda mais essa que o Senhor Jesus informa em João 9. 2-3... Se uma determinada pessoa tem uma patologia (doença), sendo essa doença transmissível; e se une a outra pessoa sadia; fatalmente essa outra pessoa será contaminada, não havendo nada de diabólico no seu sentido pleno, e sim, a total irresponsabilidade do lado que foi contaminado; e se a pessoa que contaminou sabia ser portador desse mal; existe aí até um crime previsto em lei.

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Há patologias que são ocasionais em algumas gerações ou o desenvolver dos nascimentos nas famílias ─ as chamadas doenças hereditárias da família  ─, que também não têm em si a plena procedência maligna, pois decididamente só existe uma maldição hereditária; que é o amaldiçoar de Deus aos nossos primeiros pais, Adão e Eva em função do pecado de desobediência, que gerou a morte a eles e a todos nós seres humanos.
                                    
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Entendamos decididamente que a maioria das doenças tem a sua origem no pecado do homem que com o seu proceder predador têm contaminado o meio ambiente e provocado doenças. Reiterando, basicamente todas as doenças são oriundas do mau uso do meio ambiente; através de guerras, falta de saneamento básico que prejudica principalmente aos menos favorecidos em favor do bem estar de poucos, no que, todas essas coisas são desrespeito e crime contra os nossos iguais seres humanos, que se constitui em pecado diante de Deus.  Essa destruição que começou com o pecado dos nossos primeiros pais, iniciou esse processo, no qual, pessoas inocentes são contaminadas por problemas ambientais e também por alimentos; e lamentavelmente algumas outras pessoas se contaminam pelo pecado do uso de drogas e muitas outras coisas ligadas à luxuria que deveriam evitar. Satanás têm tido uma grande participação em todos esses problemas, todavia a culpa principal disto tudo é do homem, cujo pecado Deus abomina e é esse pecado que enseja acontecer as desastrosas conseqüências com as quais convivemos, conforme Deuteronômio 28. 15-68, que estando alguém nessa condição, o Diabo poderá agir na espécie de vazio da vida desse ser humano incentivando-o cada vez mais ao erro; como já tenho detalhado neste estudo.

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Tenho falado sistematicamente nesse trabalho  sobre a atuação de Satanás    e não só eu, também teólogos, pastores e diversas pessoas o têm feito  ─, entretanto, como os demais, até agora não comentei sobre a origem dele (quando passou a existir ou foi criado); que creio seja necessário fazê-lo, embora já o tenha feito em estudo no Blog com o título de  Cânticos de Louvor e Adoração, endereço, www.canticosdelouvoreadoracao.blogspot.com.

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Quando buscamos entender Gênesis capítulo três, que fala da queda do homem e por decorrência queremos saber a origem de Satanás, que interagira com eles. Vem logo a mente, a pergunta, em que lugar do texto sagrado está isso informado? Embora alguns teólogos coloquem dificuldades quanto ao que a maioria, inclusive eu, entende como endereço dessa informação, conforme Ezequiel 28. 2-3 ─  Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor Deus: Visto como se elevou o teu coração, e disseste: Eu sou um deus, na cadeira de deuses me assento, no meio dos mares; todavia tu és homem, e não deus, embora consideres no teu coração como se fora o coração de um deus    com efeito és mais sábio que Daniel; não há segredo algum que se possa esconder de ti. Versículos doze e treze    Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor Deus: Tu eras o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: a coralina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus e os teus pífaros; no dia em que criado foram preparados. Também os versículos quinze e dezessete  Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado, até que em ti se achou iniqüidade. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei; diante dos reis te pus, para que te contemplem.

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Concordo que em princípio, poder-se-ia se entender esse texto como uma profecia sobre o rei de Tiro (rica cidade portuária da Fenícia), pois o seu início o identifica como um lamento ao rei de Tiro; todavia ao ler o texto com atenção  (grafado acima) se constata ser ele relacionado com outra pessoa    e pessoa sobrenatural, de forma alegórica. Foi essa a maneira como o Senhor nosso Deus usou os profetas para revelarem coisas passadas, em curso, e também reproduzirem revelações  futuras (profecias), inclusive nos Salmos (livros poéticos), como as oito profecias usadas pelo escritor aos Hebreus na fundamentação da divindade de Jesus; sendo que Pedro também citou os Salmos na sua pregação (Atos 2. 24-35), quando chamou  Davi de profeta (por ter profetizado nos Salmos). Tem-se de igual modo um grande número de profecias e revelações dos propriamente ditos profetas, que quando as proferiram não tiveram a consciência exata do que estavam dizendo e escrevendo. Davi no Salmo 110. 1    Disse o Senhor ao meu Senhor assenta-te a minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. Decididamente Davi não conjeturou exatamente o que seria o “Senhor dizer ao seu Senhor”, de igual modo o profeta Isaías  quando reproduziu o texto da profecia sobre o sacrifício do Senhor Jesus (Isaías 53, e  vários outros sobre Jesus) não sabia do que se tratava e sobre quem; apenas os reproduziu por compulsão (falou e escreveu por ação do Espírito Santo), sendo este o mecanismo ou o fazer de Deus por meio do seu Espírito. Também há outros profetas como Ezequiel, a quem Deus usou para informar, quem fora e como perdeu o direito de estar ligado a Deus, esse anjo rebelde, que inclusive, ostenta o lindo nome, de aquele que tem ou leva a luz (Lúcifer). 

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O registro profético de Ezequiel capítulo 28 tem de maneira plenamente clara os contornos de uma informação sobrenatural sobre Satanás, porque embora alguns estudiosos queiram identificá-lo como uma citação do esplendor do reino de Tiro; que se aceitando que de fato essa cidade tenha tido grande proeminência e beleza, creio eu, seria muito difícil entender toda a construção fortemente sobrenatural desse texto de Ezequiel capítulo 28 sendo dirigida a um determinado e eventual reino e reinado. Que logo de imediato gera a pergunta do porque e qual objetivo da parte de Deus para a valoração desse eventual reino. Diferentemente, ser o rei de Tiro alegoria de Satanás; explicando a sua criação e queda; valorização essa, que não foi dada a nenhum dos importantes impérios citados no texto sagrado, infere essa conclusão, porque primeiramente, este seria o único texto que explicaria esses fatos; e por outro lado, as suas alegorias com contornos sobrenaturais encaixam-se de maneira perfeita a uma pessoa ou personagem sobrenatural e não humano, que coerentemente é o anjo rebelde Satanás. Resumindo: Se o texto de Ezequiel 28 sobre o rei de Tiro, não corresponde a Satanás quanto a sua criação e queda, então teremos um vazio quanto a isso, ou seja, não haveria na Bíblia explicação para a existência de Satanás.

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Para concluir aqui neste tópico sobre Satanás. Tem-se estranhamente como aceito e defendido, Satanás não saber o que estamos pensando, e muitos pastores sistematicamente avisam às suas ovelhas para que façam segredo de seus intentos e evitem dizer coisas, que segundo eles possam ser usadas por Satanás, e dizem ser isso é ensinamento bíblico. Decididamente não há no texto bíblico este ensinamento, e os que o veiculam o fazem a partir do aleatório concluir, que se Deus sabe de tudo, o Diabo não sabe de nada. Se você observou, o versículo 3 de Ezequiel capítulo 28    com efeito és mais sábio do que Daniel; não há segredo algum que se possa esconder de ti; que de alguma forma é perfeitamente compreensível, porquanto pessoas que têm grande habilidade psicológica conseguem analisar intenções das pessoas; também, todos os sentimentos e pensamentos são coisas reais e palpáveis no mundo da metafísica, do qual Satanás, que é anjo e faz parte; podendo estar ciente desses sentimentos e pensamentos, como diz o texto acima. Ainda, citar Jesus ter dito que com relação ao dia do juízo, ele não saber o dia e hora, e sim o Pai, ou (digo eu, numa provocação). O Pai também não sabia e não sabe    não se escandalize com essa minha conclusão lógica e pertinente  ; justa e exatamente, ou simplesmente porque Ele, Deus, ainda não ter estabelecido esse momento (grego καιρός = кairós), que deve nos levar a concluir inteligentemente que Ele o fará exatamente no ano, mês, dia e hora ou no momento que determinar que aconteça, que não só Satanás ficará sabendo, mas todos, nos céus e na terra, por ação de Satanás se lhe interessar, todavia, este dia deve ser amado e esperado por todos nós... Vou explicar melhor o que entendo como Deus saber daquele importante dia e hora para a volta do Senhor Jesus. É informado sistematicamente no Novo Testamento que a volta do Senhor Jesus para arrebatar a sua Igreja será como a ação de um ladrão. Aquele que não avisa quando vai roubar alguma casa. E  quem conhece escatologia com profundidade sabe não haver  em todas as profecias com relação ao fim dos tempos o não projetar ou estabelecer o dia para este acontecimento. Para o qual, basicamente todas as profecias descritas no livro de Daniel (o roteiro de tudo), do Apocalipse e os subsídios presente nos evangelhos e nas epístolas; já se cumpriram e a época e tempo presente é o vazio de data no qual o Senhor Jesus pode voltar a qualquer momento, conforme livro meu por editar, cujo título é: O que é Preciso Saber para Começar Entender Escatologia.                                                              
                          
                   
O BEM,  O MAL  E  OS  SEUS  ERROS
                                               
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O que estou querendo informar e fazer com que você tome ciência e entenda não existir nenhuma base bíblica sólida para o que está sendo ensinado por diversas lideranças, principalmente, as presentes ostensivamente na Mídia. Quando afirmam com todas as letras; se apoiando na visão maniqueísta do conflito entre o bem e o mal, ou pior, do conflito amaniqueísta de Agostinho. Que buscando se afastar da contaminação da visão teológica do bem e do mal segundo Manés; de quem foi ele seguidor por algum tempo;  acabou por torná-lo alguém com mania disso, que é visível nos seus trabalhos, chegando a afirmar, num mar de ambigüidades, na sua exegese sobre o assunto, quando subjetivamente chegou a dizer que o mal não existia, quando o identificou e o constatou em atos de justiça exercida  por Deus. Sendo que essas doutrinas extrabíblicas chegaram até nós hoje através dele e da exacerbada ação dos Pentecostais Norte Americanos.  Agostinho, que tem a sua milenar cadeira de sistematizador dentro de todos os Seminários católicos e evangélicos; de onde vem a idéia capenga de que todas as doenças vêm do Diabo (do maniqueísmo que o contaminou) e tudo de bom vem do Senhor nosso Deus. Cujo objetivo é te enredar e afastar do entender  verdadeiramente o que a Bíblia ensina quanto a isto. Levando você para essa “maniqueísta dicotomia barata”; onde esses líderes e essas religiões se apresentam como representantes do “deus provedor de todas as coisas”, que nesta batalha simples da luta do bem contra o mal; eles são os procuradores e executores de Deus, que irão te livrar do Diabo que está te fazendo infeliz, doente e pobre. Parece que esses não percebem que o Diabo gosta desse tipo de coisa, pois ele é o pai da mentira, e sabe muitíssimo bem, que para agir na vida das pessoas precisa da autorização de Deus, no que, essas informações e procedimentos errados por parte dos que dizem conhecer a Deus abre para o Diabo todo o caminho para essa permissão e conseqüente atuação.  E o mais repugnante e preocupante do mar de heresias dessas correntes ditas teológicas é que eles conseguem argumentar dentro da idéia inicial do Deus amoroso que quer te abençoar. Numa flagrante contradição, que se você não for liberal na entrega dos dízimos e das ofertas a eles, Deus manda o devorador tomar os teus bens.         

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De fato, as Escrituras nos ensinam de maneira muitíssimo clara e objetiva que Deus é amor e que tem todo o interesse em nos abençoar, entretanto, também a Bíblia nos ensina de maneira muito grave, que Deus é justiça, e mais ainda; como Pai amoroso, corrige e pune a todos quanto ama, conforme o informado em Hebreus 12. 5-10, só que, Deus não é o cobrador de dízimos e ofertas contratado pelos que vendem a fé. O que estou dizendo aqui  é muito comum se ouvir hoje por todos os lados; no que, basicamente todos esses  discursos se constituem no entender que Deus te ama e compreende tudo de ruim que você possa fazer, entretanto, mantendo o teu bolso aberto, porque, segundo eles, Deus não gosta de quem não lhes dá dinheiro.  

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Há no livro Deuteronômio 28. 1-68, um texto muito usado pelos curandeiros abençoadores de plantão; que só se interessam pelos catorze primeiros versículos que falam de benção, entretanto, os outros cinqüenta e quatro que falam da maldição determinada por Deus; mas esses não interessam aos curandeiros gospel arrecadadores de dinheiro dos ingênuos. Vamos reproduzir apenas oito desses versículos por ser o texto muito extenso, identificando respectivamente os seus números: Deut. 28. 15    Se, porém, não ouvires a voz do Senhor teu Deus, se não cuidares de cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno, virão sobre ti todas essas maldições, e te alcançarão. A seguir o versículo 22    O Senhor te ferirá com tísica (tuberculose) e com febre, com a inflamação, com o calor forte, com a seca, com crestamento e com ferrugem, que te perseguirão até que pereças. Continuando com o versículo 27 e 28   O Senhor te ferirá com úlceras do Egito, com tumores, com sarna e com coceira, de que não possas curar-te; o Senhor te ferirá com loucura, com cegueira, e com pasmo de coração. Continuando com versículo 30    Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela, edificarás  uma casa, porém não morarás nela; plantarás uma vinha, porém não a desfrutarás. Dando seguimento, agora o versículo 35 Com úlceras malignas, que não possa sarar, o Senhor te ferirá nos joelhos e nas pernas, sim, desde a planta do pé até o alto da cabeça. Continuando essas informações, o versículo 44   ele ( o ímpio) emprestará a ti, porém tu não emprestarás a ele, ele será a cabeça, e tu serás a cauda. Concluindo essa citação de partes do capítulo 28 de Deuteronômio, agora o versículo 61 Também o Senhor fará vir sobre ti toda enfermidade, e toda a praga que não está escrita no livro desta lei, até que sejas destruído.      
        
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Não estou aqui querendo criar a idéia de um Deus severo e vingador, mas buscando estabelecer a verdade sobre as Escrituras, que não corresponde ao que já estava profetizado por Paulo, em II Timóteo 4. 3 ─ Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos.  Porque fato é que a maioria de nós seres humanos só estamos interessados no Deus provedor de todas as benesses. E contraditoriamente queremos continuar vivendo com toda a felicidade neste mundo sem esperanças, que jaz no maligno, não estando nem aí para a vida eterna abundante a nos oferecida pelo Senhor Jesus, quando preferimos, como diz o texto acima, dar ouvido a esses líderes que falam palavras agradáveis; as quais gostam de ouvir, mesmo não sendo essas informações a verdade ensinada no texto sagrado.

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Como expliquei sobre a necessidade de identificar plenamente os textos específicos e procurar ─ sendo eles específicos, identificar neles princípios que se universalizam e podem ser aplicados a todos e em qualquer tempo ─  constaremos que eles aparecem nas doutrinas neotestamentárias. A priori já afirmo que a maioria dos textos do Antigo Testamento refere-se  basicamente  a coisas especificas do povo de Israel excetuando as profecias, inclusive presente nos textos dos Salmos. ─ Não esboce essa atitude de riso! Porque isto concluiria de maneira óbvia serem os escritos do Antigo Testamento somente relativo ao povo judeu. Claro! Creio que começamos a nos entender e tenho certeza que esse esboçar de riso inicial se revelará inoportuno... Também pode ficar tranqüilo, porque da mesma maneira como as tão-somente entendidas promessas do versículo um ao catorze, não são válidas para nós gentios, hoje; do mesmo modo as cinqüenta e quatro maldições (promessa), também não se referem a nenhum de nós hoje, pois, foram específicas dos judeus.   

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De forma elementar, ao ler tudo o que decorreu da chamada de Abrão por Deus (Gênesis 12. 1-3), que começou com a sinalização objetiva de que o povo oriundo (descendente) dele, Abrão, posteriormente Abraão, seria a nação sacerdotal, com deveres específicos; que inclusive, para não me estender muito na trajetória. Depois de terem se tornado um grande povo e estar sendo mantidos em cativeiro no Egito. Deus decide os libertar, lhes dando o direito de tomar por meio da violência as legítimas propriedades de cerca de dez (10) povos que ali residiam (Gênesis 15. 18-21), e identifica sete (7) desses povos, contra os quais os judeus deveriam agir sem piedade ─  inclusive  exterminando-os, conforme Deuteronômio 7. 1-11; tornando essa região de propriedade desses povos, agora como terra prometida aos judeus (Êxodo 23. 20-33); que embora tenhamos no Antigo Testamento e vários outros textos sobre esse assunto. Esse texto é uma espécie de sinopse dessa concessão especifica de Deus a esse povo que descendeu do caldeu Abrão (posteriormente Abraão), pois embute além da promessa da posse da terra, também outras promessas claramente específicas do povo judeu.

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O que vimos até agora, mostra de maneira objetiva a total especificidade dos eventos que envolveram essa promessa e parcial conquista ─ parcial, porque de fato assim aconteceu  ─; e porque justamente em função dessa conquista parcial daquelas terras; quero falar sobre o terreno do templo, hoje ocupado por mesquitas islâmicas. As demais promessas oriundas da posse dessa terra que foi chamada de onde mana leite e mel, e que tem intrínseca e total relação com o texto de Deuteronômio 28 nos seus 68 versículos, cujos 14 primeiros, os vendilhões da fé e os que pouco entendem de especificidade bíblica usam indevidamente.                                      

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Estou preocupado, por ter entrado nessa linha de comprovação; por ter medo da necessidade de me estender muito para deixar claro essa questão do específico no Antigo Testamento e o que se universaliza ou não, todavia vou trabalhar rapidamente duas vertentes, e espero, possam sinalizar definitivamente a verdade que aqui tenho ponderado.

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Obviamente todos os relatos da legislação dos rituais e as suas práticas registradas no Antigo Testamento são específicos do período da lei ─ que até alguns foram alegorias de eventos e elementos da era da graça, como a páscoa com relação ao cordeiro ou o cabrito; que se cumpriu no sacrifício de Jesus, e a festa das primícias, que marcou a ressurreição de Jesus (primeiro dia da semana) e o início do ministério do Espírito Santo (o qüinquagésimo dia). Não volte a esboçar um sorriso! Porque a maioria de nós não sabe exatamente a que corresponderam às diversas alegorias do Antigo Testamento, tanto que erram até no que é claro, elementar, gritante e até ridiculamente específico, como o: “onde eu colocar a planta do meu pé”; ser específico do povo judeu com relação á promessa da terra prometida (Gênesis 15. 17), e a mais específica e gritante, a de Calebe com relação à região de Hebrom (Josué 14. 9-15).

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Ainda, para concluir sobre o que é específico ou não; procure o contexto ou a efetiva citação dessas centenas de ditas promessas no Novo Testamento ─ se é que poderá encontrá-las. Leia exaustivamente a epístola aos Hebreus, e reiterando, estudemos de maneira realmente plena o Novo Testamento e toda a Bíblia.  Também a história pós-início da era cristã, quando se viu cumprir as palavras de Jesus no Sermão do Monte, conforme Mateus 5. 1-10, que decididamente não tiveram nada a ver com os específicos primeiros 14 versículos de Deuteronômio 28. E se conhecemos o Novo Testamento e a trajetória dos cristãos na história, constataremos que foi e é como o Senhor Jesus informou no sermão do monte e também identificado em Hebreus 10. 33-35.

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A título de mostrar a nossa (de todos nós) dificuldade no conhecimento e entendimento do que a Bíblia ensina, vou resgatar o assunto o terreno do templo; que inicialmente fora construído por Salomão, destruído por Nabucodonosor, e posteriormente reconstruído no período do Império medo-persa. Houve antes da sua construção um fato muito interessante relacionado com a propriedade (direito de fato) daquele terreno. Em princípio entenderíamos que desde o momento em Deus determina que toda aquela região seria propriedade do povo de Israel; por inferência, conseqüentemente, o terreno depois chamado de eira (terreiro, área de terra) de Araúna ou Ornã (II Samuel 24. 18 e I Crônicas 21. 18), o jebuseu, já pertenceria ao povo judeu, todavia, não fora assim que acontecera e exatamente o rei Davi entendeu e assim procedeu.

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Temos grandes dificuldades em entender e identificar coisas específicas  ─ já falei reiteradas vezes sobre isto  ─; e se temos essa dificuldade com coisas específicas, teremos maiores problemas ainda com os princípios e regras decorrentes dela ─  que esses sim, são universais e transitáveis, cabe a todos em todo o tempo. Convido a todos os que lerem esse meu trabalho a estudarem com carinho o capítulo 24 de II Samuel e I Crônicas 21. 1-30, cujos dois textos iguais consagram a regra de sistematização defendida por mim, nos quais  vocês verão o quanto é importante identificar e levar em conta os princípios, pois Deus se agrada disso (Jeremias 9. 23-24). Sem comentar tudo o que envolveu o evento ligado a aquele terreno, aqui estudado, o que motivou o direcionamento para ele, e a sua final escolha, conforme I Crônicas 21. 16-18. Primeiro destaco o princípio elementar identificado por Davi ─  entre outros, que foi o de sendo ele rei e ter todo poder de confiscar a propriedade de Araúna ou Ornã, e de ter também a prerrogativa de que aquela propriedade; era parte de toda a terra que havia sido dada ao povo judeu por Deus  ─; ele decide pagar por ela, simples e maravilhosamente pelo princípio de não “fazer cortesia com as coisas dos outros”,  perdoem o coloquial, conforme II Samuel 24. 21-24 e I Crônicas 21. 22-24    (...) Mas o rei Davi disse a Ornã (ou Araúna): Não, antes quero comprá-lo pelo seu valor; pois não tomarei para o Senhor o que é teu, nem oferecerei holocaustos que não me custe nada.

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Outra questão ou princípio ligado a esses eventos    que posteriormente o Senhor nosso Deus revelou a Davi; foi o de aquilo que será usado para a sua adoração não pode ou poderá advir de guerra, conflitos ou disputas e sim de algo plenamente lícito e de paz. Que bom seria se os mercantilistas da fé atentassem esse  princípio. Lembram do que falei sobre a conquista parcial da terra prometida pelo povo de Israel? A presença do jebuseu,  Araúna ou Ornã como proprietário desse terreno, o local onde foi construído o templo; e que hoje lá estão as mesquitas islâmicas; mostrou a presença de alguém que descendeu dos jebuseus, um dos povos que Deus mandou que fosse banido ou exterminado, que no livro de Juizes vê-se a clara presença de remanescentes de quase todos aqueles povos, e ainda no período monárquico, como se vê aqui no reinado de Davi.

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Após a sinalização de Deus por intermédio do anjo quanto àquele exato lugar para o templo. Davi sente isso no seu coração, e ali constrói um altar, pois até então o tabernáculo estava no alto de Gibão (I Crônicas 21. 29). Desse sentimento de que ali seria o lugar para o templo. Davi começa a preparar o que seria necessário para essa construção. Esse desejo de Davi em construir um templo; ele já havia manifestado e comunicado ao profeta Natã, o qual  em sonhos foi informado pelo Senhor de que o templo deveria ser construído, mas não sob a direção de Davi e sim por seu filho Salomão; pelo fato de Davi ser homem de guerra e de derramamento de sangue, conforme o próprio Davi diz em I Crônicas 22. 7-8; e quanto ao desejo de Davi em construí-lo, conforme II Samuel 7. 1-17 e I Crônicas 17. 1-15.                

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O que busquei informar no parágrafo acima é que Deus colocou para Davi    e ele entendeu plenamente, o princípio de quem estivesse na situação como a dele não poderia estar ligado ao plenamente  espiritual, Sendo isso um princípio perfeitamente válido hoje, embora não sendo levado a sério. Ainda, esse princípio ali estava presente na integridade daquele terreno, que embora toda a terra tenha sido prometida ao povo de Israel; que a conquistou através da guerra; todavia, aquele pedaço de terra ali estava intacto, nas mãos dos seus possíveis primeiros donos (descendentes), quando a sua propriedade foi transferida sem violência, de maneira legítima pela compra, para o reino de Israel, a nação judaica; preenchendo perfeitamente os princípios estabelecidos por Deus, inclusive ajustando-se à restrição feita por Ele à pessoa de Davi quanto à guerra e o derramamento de sangue, pois aquela possessão estava ainda com os seus legítimos donos.

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O que há hoje com relação àquela pequena parte da conturbada região do oriente médio, são pendências que: em primeiro lugar, o povo judeu como os palestinos têm o legítimo direito de ali viverem estando estabelecidos como nações independentes; e o segundo e muitíssimo importante, é que historicamente, como mostrei; o terreno onde estão a mesquita de Omar, o Domo da Rocha e a mesquita de El-qsa e tudo o que estiver dentro do perímetro do antigo templo de Israel, pertence legitimamente ─ como a história prova, aos judeus, e pacificamente lhes devia ser devolvido, e em contrapartida ─ isso acontecendo, deveriam, os judeus tornar aquele local como um centro da paz mundial, ou seja, um jardim laico, onde não haveria  identificação com nenhuma  crença religiosa de qualquer  povo ou nação do mundo, porquanto em Jesus o Deus de Israel é o Deus de toda a humanidade. 

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Ainda, a construção de uma réplica (cópia) do templo judaico no Brasil em São Paulo pela igreja universal se constitui numa tão-somente demonstração de poder econômico e merchandising para si (a igreja universal). Porquanto é muito clara no texto bíblico a  evolução histórica do povo de Israel desde o cativeiro babilônico; instrumentalizada pela ação  do Espírito Santo de Deus em fazê-los entender o modelo referencial de micros locais de culto na existência das sinagogas onde eles estivessem.  Que é o modelo para os templos cristãos (das igrejas) e não a megalomania de mega templos suntuosos para projetar poder político e eclesiástico de líderes havidos de glória e riquezas. Também, por não haver de fato base bíblica para esta construção; até porque não há nem haveria nenhuma relação de qualquer religião cristã com o templo judaico; ainda que a igreja universal, outras neopentecostais ou pós-pentecostais, algumas pentecostais e tradicionais renovadas usem indevidamente o Antigo Testamento nas suas promessas específicas feitas aos judeus ─ isto não torna a igreja universal ou nenhuma igreja cristã como parte do judaísmo. E mais: devido ao conflito e postura beligerante de setores radicais islâmicos contra os judeus. A construção desse templo, que é indevida e despropositada do ponto de vista antropológico, sociológico e teológico; também, de maneira gratuita será um fator de agravamento diplomático infeliz e infantil para o nosso País e até um possível ponto (objeto) de ação terrorista anti-semita. Quando o Brasil terá ou teria no seu território o maior símbolo do judaísmo, que nem mesmo os judeus hoje o têm... Os judeus e o judaísmo não precisam desta cópia do seu templo fora da sua terra, cuja construção configura heresia contra o Antigo Testamento no que diz respeito ao lugar onde originalmente esteve ou poderia estar. Não podendo ter esta sua pretensa localização aqui no Brasil e em nenhuma outra parte do mundo ─ se é que Deus gostaria de vê-lo existir novamente como referencial e modelo? Vale à pena pensar seriamente em tudo nisto. 

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Bom é entendermos que sendo o judaísmo a forma (religião) através da qual veio o cristianismo. Como foi visto no decorrer da história    devidamente acompanhada por profecias que a comandou  ─, com a aprovação de Deus para tudo isto, no qual processo e evolução aconteceram a destruição do primeiro e segundo (reedificado) templo, mostrando Deus que o modelo do cristianismo é o de sinagogas e não de mega templos. E como o explicado nos parágrafos anteriores; este símbolo máximo da religião do Deus de Israel e de toda humanidade não deveria ser constituído novamente naquele local (a eira do jebuseu) e muito menos em qualquer outra localidade no mundo ─  uma pretensão absurda e abusiva que colide com o ensinado na Bíblia.

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Sendo que, isto inclui ou é o não poder existir este verdadeiro referencial para construção de mega templos    seja de qualquer religião dita cristã for. Como o caso do templo da igreja Batista da Lagoinha (e alguns outros) ─ que representa um feudo familiar de poder de projeção eclesiástica e social    embora sendo eu Batista, não posso de forma nenhuma avalizar essa deformação teológica.                             

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Voltando à questão bênçãos e curas, diferente do que é ensinado e  apregoado, também de maneira muito forte; o texto de Isaías 53, não fala de fato em cura de enfermidades, pois o versículo quatro desse texto; que diz: ─ Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores (...), não é um período (oração) literal; no qual, “enfermidades e dores” são os nossos pecados no sentido figurado, sendo essa conclusão muito clara quando da leitura de todo o texto, também o explicado em Hebreus 9.  28 e I Pedro 2. 24    Levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados (pecados perdoados) ou, de forma plena e objetiva o escritor aos hebreus, com todo o direito que lhe coube e aos demais escritores do Novo Testamento, sistematizaram (interpretaram) o texto do versículo quatro do capítulo 53 de Isaías. Para a qual interpretação, preste bem atenção, pois se constitui também numa síntese de todo o capítulo de Isaías 53, ou seja, no sacrifício de Jesus na cruz, os pecados de todos nós são sarados (leitura semântica, perdoados)... A interpretação errada de que o texto de Isaías 53 fala de cura de todas as enfermidades, gerou a afirmação (jargão) católica romana já cristalizada, até no meio evangélico; que diz que nós somos curados pelas “chagas de Cristo”, inclusive isso foi reproduzido num cântico pelos irmãos da igreja Batista da Lagonhia em Minas Gerais. Quem está acostumado com a leitura e analisa com cuidado o que lê e também escreve. Identifica claramente a perfeita interligação do versículo quatro com o cinco em reiteração didática de ênfase  ─ não repetir exatamente com as mesmas palavras da oração anterior. Conforme Pedro no texto acima explica com detalhes; serem as informações dos dois versículos de Isaías capítulo 53 (quatro e cinco) sobre os nossos pecados terem sido pagos e justificados previamente por Jesus na cruz do calvário; um intercâmbio didático de construção coerente textual perfeita e não, reiterando, que este texto em apreço ensine que sangue do Senhor Jesus derramado na cruz cure todas as doenças.  

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É muito claro o texto de Isaías 53 o explicar literalmente de maneira profética o sacrifício do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, no que, a parte figurada do versículo quatro é usada por pessoas que acham necessário Deus ter que provar ser Ele, Deus por meio de curas; e nessa busca frenética usam este texto para fundamentar curas e milagres. Porque nesse texto a informação  inclui de maneira objetiva a todos os seres humanos    e claro que inclui, pois tem conexão com João 3. 16 e muitos outros textos que falam da justificação de todos nós nesse sacrifício de Jesus. Mas, essa interpretação lhes interessa para a tese de que todos serão curados de enfermidades. Não cabe aqui esse tipo de conclusão literal, pois o texto na sua redação total fecha de maneira conclusiva a idéia de que Cristo morreu pelos nossos pecados, sendo isso claro em todo o texto sagrado. Ter Ele morrido por todos os seres humanos, não para a cura de enfermidades de todos, e sim para nos justificar quanto aos nossos pecados, a todos nós,  diante de Deus, o Pai. 

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É elementar, que curas não têm nada a ver com a crucificação do Senhor, pois elas foram feitas anteriormente por servos do Senhor no período dos patriarcas e dos profetas, por meio de orações feitas a Deus Pai. Na era da graça, no ministério do Senhor Jesus; as curas foram feitas, pelo próprio Jesus e pelos apóstolos em seu nome. Se considerarmos as curas e milagres feitos antes da crucificação do Senhor Jesus; esse erro fica por demais evidentes e mesmo se considerarmos as curas feitas após a sua crucificação. Mesmo assim, a verdade bíblica ainda será contundente contra essa heresia, pois as curas foram e são feitas em nome de Jesus, e o que a Bíblia nos ensina sobre o sacrifício do Senhor, é que ela é para remissão dos nossos  pecados (perdão), conforme os textos: Efésios 1. 7 ─  em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça e também 2.13    Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegaste perto, Colossenses 1. 20    e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse  consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus, I Pedro 1. 19    mas com o precioso, como o de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de cristo e I João 1. 7 ─ mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus  seu  Filho nos purifica de todo o pecado.

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Querendo alguém fundamentar o texto sagrado ensinar que todos serão curados, esqueça do relato de Isaías 53 versículo quatro, pois nesse texto não há base para isto.  Porquanto tão-somente você poderá dizer que Jesus curou enfermidades, ainda, reiterando, no sacrifício do Senhor Jesus somos justificados pelo derramamento do seu sangue que paga os nossos pecados, e é exatamente isto o informado neste texto.  
                                 
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A falta de compromisso com a Bíblia e a vontade de caminhar livremente no “eu acho que isto é assim”, ainda poderá ir na direção de Pedro em Atos 3. 4-6    Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nos. E ele os olhava atentamente, esperando receber deles alguma coisa.  Disse-lhe Pedro: Não temos prata nem ouro; mas o que tenho, isto te dou; em nome de Jesus o Nazareno, anda. Notem na construção da fala de Pedro, feita aqui por Lucas ─  pois foi o médico Lucas foi quem escreveu o livro de Atos  ─, visa dar ênfase entre a simples esmola pedida por aquele paralítico e a dádiva maior que ele poderia receber na sua cura em nome do Senhor Jesus, porquanto, decididamente não devemos entender  “o que tenho isso te dou”, ter sido uma afirmação do controle do poder de mandar Jesus curar a todo aquele que desejarmos, e não segundo a vontade Dele e sim a de Pedro e João. Não há essa legitimação generalizada de curar a quem quisermos como já expliquei anteriormente. Podemos sim pedir que seja feito, como Pedro e João fizeram, ao dizer: em nome de Jesus o nazareno; contudo isso dependerá    como dependeu  ─, exclusivamente da vontade de Deus e não deles; sendo a forma como Lucas relatou o acontecimento fruto da sua dialética, que correspondeu a uma síntese da sua forma de relatar, que não alterou o fato, como o próprio Pedro explicou posteriormente quando interpelado no templo, conforme Atos 3. 12    Pedro, vendo isto, disse ao povo: Varões israelitas, porque vos admirais deste homem? Ou, porque fitais os olhos em nós, como se por nosso próprio poder ou piedade o tivéssemos feito andar... Ou o que escreveu Lucas no texto de Atos 3. 4-6 foi, na realidade, uma construção retórica de estilo enfático (narrativa histórica de quem sabe como escrever) do acontecimento, agora plenamente explicado no seu entendimento teológico por Pedro, nesta fala de Atos 3. 12, transcrita acima. E também não confundamos isso com o expulsar demônios, que neste fazer, temos sim, o pleno direito de expulsar em nome do Senhor Jesus    se tivermos autoridade moral e espiritual para tal.         

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A cura daquele coxo, da maneira como está relatada em Atos dos apóstolos, têm sido a muleta, na qual os “grandes líderes abençoadores” têm-se apoiado para fazerem as suas chamadas ministrações e profetizações muito populares hoje nos púlpitos. Isto, por desinformação desses pastores e líderes que primeiro não se informaram que profetizar é literalmente prever o futuro, por este motivo Pedro se preocupou em informar o que é profecia, II Pedro 1. 20-21 ─ Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.  Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.

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O que fica objetivamente claro e que um servo de Deus só pode profetizar se o Senhor o mandar; eu, você, ele ou qualquer líder ou pastor, temos tão-somente o direito de desejar o que quisermos de bom para qualquer pessoa, entretanto se qualquer de nós pretendermos exibir-nos profetizando; fatalmente estará se constituindo em falso profeta. Pedro sabia muito bem disso e assim falou; foi porque o Espírito Santo do Senhor especificamente lhe permitiu à semelhança do que fora ordenado per Deus ao profeta Ezequiel: FILHO DO HOMEM PROFETIZA A! Que fora uma ordem específica dada a Ezequiel. No que, o ministério do profeta Ezequiel tem características muito próprias de interagir imediatamente com as profecias, milagres e revelações, como no caso da idolatria, Ezequiel 8. 1-18 (todo o capítulo) e a visão do vale dos ossos secos, Ezequiel 37. 1-14; que não devem ser confundidas com o efetivo abençoar, que é ensinado em Números 6. 22-27    Disse mais o Senhor a Moisés: Fala a Arão, e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel: Dir-lhes-eis: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei, a benção sacerdotal, na qual, quem abençoa é o Senhor nosso Deus e não “aqueles” que dizem: eu te abençôo! Eu profetizo! Eu determino!

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Essa questão do eu profetizo e principalmente do eu abençôo, se constitui em algo tão elementar como heresia, que se colocássemos o “eu” na benção sacerdotal que transcrevi acima, que é o modelo claro e objetivo de ser Deus o abençoador e não nenhum de nós; teríamos o seguinte: Que eu te abençoe e te guarde; eu faça resplandecer o meu rosto sobre ti, e eu tenha misericórdia de ti; eu levante sobre ti o meu rosto e te dê a paz.  Essa descabida heresia do eu te abençôo; ainda ficaria mais sem sentido se construíssemos o seguinte: Eu, o fulano de tal, te abençôo, te guardo de todos os perigos, das ciladas de Satanás, te dou o melhor emprego, muita saúde, prosperidade, e por meu intermédio te asseguro toda sabedoria do mundo. Realmente, uma heresia absurda; que só engana a quem é menino na fé. Sobre essas questões voltarei a falar no estudo sobre Dons Espirituais, e sobre o uso indevido de vários textos. A título de informação; o profeta Ezequiel é chamado por Deus, no seu livro, de filho do homem setenta vezes; como o próprio Jesus se intitula, e foi grafado no Novo Testamento pelos evangelistas, de ser Ele também Filho do homem, sendo que isto aparece cinqüenta e quatro vezes nesses escritos, todavia entenda que não estou vinculando o ministério de Ezequiel ao do Senhor Jesus, apenas informando esse fato interessante.


O MODISMO DO UNGIR COM ÓLEO

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Com relação ao óleo da unção, usado hoje por muitas denominações e pastores. No nosso caso, nós os gentios (outros povos, não judeus), isso se constitui em infantilidade bíblica, pois, embora o Novo Testamento registre em Marcos 6.13, que os discípulos ungiram os doentes e os de quem eram expulsos demônios    possivelmente a dupla, Tiago e Pedro  ─, e Tiago (Tiago 5. 14) ainda aconselhe a unção do doente com óleo; convém que você que está lendo este pequeno estudo, dê  uma olhada mais aprofundada no explicado em outros estudos sobre “Sistematização Teológica”, na qual é demonstrada a questão dos textos bíblicos que são específicos, e em conseqüência para pessoas específicas e eventos específicos e transitórios.

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O texto do evangelho de Marcos 6. 13 está relacionado com os discípulos, quando da comissão dos doze que só pregaram a judeus, conforme Mateus 10. 5-6    A esses doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas, ide antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel (os judeus). Tiago tinha uma visão judaizante muito forte e a sua epístola tem toda uma construção judaica na direção dos judeus, na qual ele aconselha (Tiago 5. 14) a eles, algo que lhes era peculiar, sendo isso uma daquelas coisas plenamente específicas. Até porque a epístola de Tiago foi exatamente escrita a judeus e não a gentios    não que não nos caiba os princípios éticos e doutrinários ali descritos ─ como expliquei no estudo Todo crente é biblicamente um sacerdote? Tiago 1. 1 ─  Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos (de Israel) da dispersão, saúde. Das doze tribos da dispersão, somente judeus, portanto. Tanto é que não há no texto sagrado a delegação dada a nós gentios de usar um determinado óleo ou qualquer azeite; o ritual para o pretenso benzer esse azeite ou óleo, que é o que poderia dar legitimidade a isso que vem sendo feito indevidamente por muitos ungidores de plantão.    

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Não tendo você ainda  entendido, que a unção com óleo ─  é ou seria, nesse caso dos enfermos, como na unção dos reis ─ no qual, o óleo usado era o azeite de oliva  ─,  é específica do povo judeu e foi adquirida por práticas culturais informadas no Antigo Testamento. E quando digo culturais, entenda exatamente como coisas da crendice popular, que se desenvolveu no untar com algo pastoso ou o próprio óleo (azeite) untando em pequena quantidade; vários povos as têm e são usadas com seriedade e também, de alguma forma, devem ser respeitadas no universo destes povos, entretanto não devem ser incorporadas por outros povos de cultura diferente. Vou procurar lhe explicar que isso é impossível para nós gentios, sendo o texto de Marcos 6. 13, uma prova contundente quanto a isto, pois, tanto os discípulos como os que foram evangelizados por eles, nessa fase da comissão dos doze, eram todos judeus, semelhante aos quais, Tiago se dirige quando fala dessa dita unção (Tiago 5. 14)  e nem samaritanos eram ─ os judeus miscigenados não foram alvo dessa pregação e unção com óleo. Junto ás ponderações já feitas, também a fundamentação no texto de Êxodo 30.22-33, que do verso 22 ao 24 são informadas as especiarias da sua composição, que incluía também o azeite; o versículo 25 diz ─ Disso farás um óleo sagrado para as unções, um perfume composto segundo a arte do perfumista; este será o óleo sagrado das unções. Leia na Bíblia todo o texto desde o versículo 22 ao 33, pois agora somente transcrevo os versículos 30, 31, 32 e 33, por ser o texto muito extenso:    Também ungirás a Arão e seus filhos, e santificarás para me administrarem o sacerdócio. E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Este me será o óleo sagrado para as unções por todas as vossas gerações. Não se ungirá com ele carne de homem; nem fareis outro de semelhante composição; sagrado é, e para vos será sagrado. O homem que compuser um perfume como este, ou com ele ungir a um estranho, será extirpado do seu povo. Aproveito, inclusive, para citar um fato acontecido em Betânia na casa de Simão, o leproso, conforme Mateus 26. 7, Marcos 14. 3 e João 12. 3, quando Jesus foi ungido por aquela pecadora; sendo esse evento o que sinaliza a última unção do que é de fato santo, pois o perfume usado pela mulher que ungiu Jesus tinha características semelhantes à do óleo da unção do texto acima do Êxodo; que segundo o próprio texto, só poderia ser usado para a unção de coisas santas ou de fato ligada à tribo de Levi e utensílios do tabernáculo ou do templo. Que por ação do Espírito Santo aquela mulher espontaneamente produz o fato importantíssimo da última unção de coisas santas; feita em Jesus ou efetivamente a sua unção como rei    ou ainda a sua unção como o Rei dos reis, não tendo sido ungido com azeite  à semelhança dos demais reis de Israel, e sim com o óleo com características ao da unção das coisas santas; legitimando a evolução desse processo paulatino de ensinamento didático e nessa unção a sua consumação. Conforme Jesus explicou sobre o feito por aquela mulher fez    identificou o fato profético  ─,  e o como seria valorizado esse seu ato para na posteridade, como vemos hoje,  já passados quase 2000 anos, a menção sistemática do ato inusitado daquela mulher.                                                           

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Entendamos que decididamente que as curas e expulsão de demônios, se dão e devem ser feitas em nome do Senhor Jesus e não estarão subordinadas ao óleo da unção (azeite). O óleo da unção, não tem nenhuma relação direta ou é o que determina se o Senhor Jesus vai, pode ou está autorizado a realizar um determinado milagre. Até porque, desde os eventos do Antigo Testamento o texto sagrado não registra essa pratica nesta direção, pois o óleo da unção, com está  descrito no texto acima,  tinha o objetivo de ungir para santificar tudo o que estava relacionado ao santuário e o culto; ou na realidade era um ritual didático para aquele estágio de entendimento do povo, inclusive os levitas que eram a tribo sacerdotal. Havia outra unção que era um ritual de legitimação para o reinado, que era feita somente com azeite      não o óleo sagrado descrito acima  ─, para ungir aquele que fora escolhido para ser rei, conforme Saul, I Samuel 10. 1 ─ Então Samuel tomou um vaso de azeite, e o derramou  sobre a cabeça de Saul, e o beijou, e disse׃ Porventura não te ungiu o Senhor para ser príncipe sobre a sua herança; Davi; I Samuel 16. 13; Salomão, I Reis 1. 39; todos com azeite, como os reis posteriores. Agora não vá tomar como base o que estou informando quanto ao azeite, e dizer que usa azeite, e o da melhor qualidade ou que então deixará de usar óleo de soja e passará a usar azeite. Até porque, Flávio Josefo nos conta na sua Autobiografia que no período que antecedeu a destruição de Jerusalém ─  período apostólico, pelo fato de Josefo (37-95?) ter sido contemporâneo dos apóstolos  ─, havia séria controvérsia quanto ao preço do azeite e principalmente quanto a sua procedência, porquanto gentios (pagãos, segundo Josefo) também processavam (fabricavam) azeite, que era considerado impuro e não aceito para o ritual de unção pelos sacerdotes. Porque o erro quanto ao seu uso continuará ou será que você sairá por aí ungindo a todos os doentes como se fossem reis de Israel.

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Também, será bom que nos informemos em definitivo que há uma série de procedimentos oriundos do judaísmo; sendo alguns especificamente relacionados com eles e a sua cultura, que nada têm a ver conosco, os gentios, e alguns casos nem mesmo com eles presentemente, pois foram fatos e eventos específicos e transitórios daquela época nas suas causas e efeitos. Vou dar uns exemplos muito interessantes, que servem maravilhosamente para elucidar isso de forma didática. A páscoa fora instituída por Deus, quando da saída do povo judeu do cativeiro egípcio, como sendo um memorial perpétuo para eles. O Senhor Jesus, no momento da páscoa, ao comê-la com os seus discípulos, aproveitou o estarem ali reunidos, e a transformou em outro memorial, a ceia, agora efetivamente cristã e universal e não somente dos judeus, cujos elementos são o pão e o vinho. Observe agora algo muito interessante׃ Para nos cristãos, a páscoa é perpetuada na alegoria do sacrifício do cordeiro agora tão-somente na ceia, com os elementos pão e vinho. Para os judeus cristãos ela é de igual modo a ceia, mas também ainda o ritual referente ao cativeiro egípcio, com pães ázimos e ervas amargas e para os judeus que não aceitam a Jesus como Salvador, cabe-lhes ou caberia-lhes ainda celebrar a páscoa, conforme Deut. 12. 1-28. Aproveito para informar que embora haja o que chamam de polêmica sobre Judas ter ou não participado da ceia. Leia com carinho os quatro evangelhos; e se constatará que Judas participou da páscoa e depois saiu (João 13. 25-28) e foi ter com os principais sacerdotes e anciãos; após sua saída Jesus instituiu a ceia, usando tão-somente os elementos pão e vinho. Que não são os elementos da anterior páscoa: O cordeiro ou cabrito, as ervas amargas e o pão levedado. Essa pratica histórica da páscoa com datas estabelecida pela Igreja Católica Romana é erro doutrinário sério. Porque nós os gentios não temos nada a ver com a páscoa, que é uma celebração judaica   cabendo tão-somente a nós gentios, cristãos, a ceia instituída por Jesus. E é  também pura intromissão num assunto judaico que ela (a Igreja Católica Romana) não tem direito para tal, e muitos evangélicos de forma infantil e indevida seguem  pacificamente.                            

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Finalizando essa questão óleo de unção, quero chamar a sua atenção para o fato de que somente os judeus teriam o know-how e o direito de produzir o “óleo da unção”, e isso no período bíblico canônico, também não haveria a legitimidade cristã para produzir esse óleo comercialmente, nem para a nação judaica... Se você meu irmão, pastorzão, bispão missionariozão ou discipulão de qualquer denominação (religião), acham que podem “benzer” uma determinada marca de óleo de soja, azeite, ainda que da melhor qualidade e procedência ou outro óleo qualquer. Então todos nós estaremos comprometidos a aceitar a heresia dos tapetes, das rosas, das vassouras, das ervas, dos sabonetes, das poções para banho, das águas minerais das várias marcas   pois, têm medo de alguém passar mal com a água benzida, guardada por muito tempo ─, do sal grosso, e muitas outras coisas “ditas, bentas ou ungidas”.  Que são na realidade (os que assim fazem, sabem com que finalidade), elementos de motivação psicossomática com objetivos comerciais; e concluir que realmente são imprescindíveis e, sem elas o nome do Senhor Jesus não é nem será todo suficiente para que algum milagre venha acontecer. Ainda, considere, que se você, em função dos registros de Marcos 6. 13 e de Tiago 5. 14 se acha um benzedor de plantão, considere também a gravidade de que a bíblia não legitima a existência disso entre nós os gentios.     

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Tem-se nos casos registrados por Marcos: o surdo e gago, Marcos 7. 31-37 e o cego de Betsaida, Marcos 8. 22-26, por parte de Jesus todo um procedimento de fazer lodo com o cuspe, fora  específico, cuja razão especulo tenha sido a de ajudar a fé daqueles, entretanto afirmo com toda a certeza a especificidade daquelas curas, porquanto todas as outras curas de Jesus não contemplaram procedimento semelhante, do que se conclui que aquela espécie de ritual relativo àqueles eventos do evangelho de Marcos não deve ser feita por ninguém hoje, em nenhuma tentativa de cura legitimando aquele específico ritual.

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No livro de Atos dos apóstolos há registros de milagres acontecidos por intermédio de Pedro e de Paulo. Nos dois casos a Bíblia não os sanciona como regra ou preceito a ser seguido quanto à forma como aconteceram e sim conforme os próprios relatos, as ações ou procedimentos foram oriundos de motivação popular. No caso de Pedro, Atos 5. 15, quando foi dito que colocavam doentes e possessos nas ruas para que a sombra de Pedro passasse sobre eles. Esse procedimento foi de ações genuinamente espontâneas do povo e não de norma ou maneira de fazer estabelecida pelos apóstolos; de igual modo, o acontecido com relação a Paulo, conforme Atos 19. 11-12 foi também exatamente oriundo de motivação popular e não que Paulo tenha ensinado o assim fazer. Os judeus como seres humanos que são tinham e têm essas crendices na sua cultura da mesma forma como os outros povos e nós brasileiros também a temos.                     

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É também oportuno o chamado de atenção quanto ao modismo indevido, que não sei se perderá a sua força, que é do exacerbado método interativo de pregação, que começou com os líderes de grupos louvor ─ fala para o irmão ao lado, eu te amo! E agora os pregadores nos obrigam a repetir tudo o que eles falam; não estando eu exagerando, pois há pregadores que obrigam a congregação a repetir tudo, ou exatamente uma dupla mensagem, se medido o tempo total dela, e ainda as sucessivas perguntas. Não estou falando de algum ponto importante que se pretenda fixar, sendo algumas delas verdadeiramente impertinentes e até uma espécie de “pegadinha” inconveniente ao púlpito, desculpem o coloquial. O que se tem visto ser feito ─  agora estou me referindo especificamente ao ponderado neste parágrafo  ─, chega às raias do ridículo e repulsivo; sendo tremendamente lamentável isso estar sendo praticado também por igrejas entendidas como sérias.      

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Convêm também reiterar o que ostensivamente estudamos; ser o erro cultural o de atribuir a Satanás o direito unilateral de amaldiçoar ou atingir pessoas a mando de alguém que recorreu à macumba para que assim fosse feito, porquanto como estudamos, para que isto aconteça é preciso de uma prévia autorização de Deus, conforme o texto sagrado ensina. Embora tudo isto já tenha sido explicado no início do estudo; possivelmente alguém continuará argumentando  que aqueles que ainda não receberam ao Senhor Jesus como salvador podem ser atingidos por macumba. Explicando novamente: Quando alguém manda que se faça “um chamado trabalho” contra alguma pessoa; o acontecer algum mal contra esse ou aquele, em princípio não será sancionado por Deus, poderá vir a se concretizar a partir das oportunidades dadas por essa pessoa na sua vida, que legitimarão o acontecer; e não pelo poder unilateral de Satanás para fazê-lo.

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Tomemos como exemplo um desses trabalhos de macumba usados amplamente, que é o de desmanchar casamentos. Muitos que ficam por ai dizendo que pisam em Satanás ─ parem com essa criancice, pois quem pode pisar em Satanás é o Senhor Jesus (Salmo 91. 13); e também aprenda que o Salmo 91 é específico do Senhor Jesus, conforme já detalhei na explicação sobre esse Salmo no Blog intitulado Cânticos de Adoração e Louvor a Deus, endereço, inclusive mostrando os endereços de textos onde se comprova a improcedência de usar este Salmo como base de fundamentação de que o crente possa se contrapor à Satanás com pose de herói de batalha espiritual, como é muito  comum o seu uso hoje em dia. Os textos que identificam ser o Senhor Jesus o personagem do Salmo 91, são: Mateus 4:6, também Lucas 4:10, que deixa muito claro este assunto. Se alguém quer uma grande arma contra o Diabo “essa arma é exatamente o amor”, no que podemos concluir com toda segurança, que o casal que se ama verdadeiramente é odiado, mas também temido por Satanás. O amor é a espada de dois gumes, como as Escrituras, que tem o pleno poder de ferir o Diabo, pois sendo ele é o pai da mentira e também do ódio, procura não estar perto dos que amam e se respeitam. Ao invés de se procurar esses abençoadores de plantão; comecemos a tirar de dentro de nós todo o preconceito ou exatamente aquelas coisas; na maioria das vezes gratuitas que temos para com nossos semelhantes, perseguições, intolerância, ódio; ou seja, tornar zero nas nossas atitudes qualquer motivação contra a quem quer que seja. Isto é literalmente resistir ao Diabo (Tiago 4. 6-8 e I Pedro 5. 6-9), sendo também o primeiro pressuposto para se chegar ao verdadeiro amor, que como já disse, é o que atinge e fere de maneira poderosa a Satanás. 

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A diferença da ação de Satanás na vida do não crente e do verdadeiro crente é que no agir desse que ainda não recebeu a Cristo como salvador, se torna mais fácil para o Diabo induzi-lo ao pecado, porquanto esse não tem dentre de si o Espírito Santo. Há também um fato complicador com relação àqueles que de fato professam o nome do Senhor, pois são mais e sistematicamente assediados, tendo o Diabo andando em derredor, buscando a quem possa tragar; que quando cometemos pecados, dos quais, não amar ao próximo é um deles, Tiago 4. 17; isto torna possível o assédio maior do Diabo na vida dos crentes e na das diversas pessoas que não têm esta relação, entretanto, com o parâmetro da permissão ou não da parte de Deus.            

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Quem está influenciado per esses erros doutrinários: macumba, maldições e o “cuidado as palavras têm poder”, dirão: Tenho um parente que viu, ou conheço alguém que presenciou, ou ainda; assisti numa consulta a “entidades” que eles disseram haver objetos da pessoa para quem se fez a macumba; enterrados em um determinado cemitério, e indo lá, tendo se desenterrado, se comprovou que era verdade o que a entidade havia dito. Misericórdia! Como é terrível a maneira como Satanás e esses líderes abençoadores de plantão manipulam as pessoas. Sobre aqueles objetos enterrados; quem enterrou e quando foi enterrado, o local e o que foi enterrado; várias pessoas sabiam (as participantes da trama e as que lá estiveram), e pensar que o Diabo que mandou fazer toda essa abominação não sabia do local; seria total idiotice. Macumbas são feitas de fato, o Diabo que traçou o roteiro e criou o ritual, obviamente o sabe com detalhes. Agora, por favor! Ficar admirado e até maravilhado da mirabolante revelação de Satanás, ou se preferirem, “das entidades”, quando fala ou falam das coisas que eles viram acontecer e em alguns casos ele próprio as mandou fazer; quando entrevistado por essas pessoas que se dizem a serviço de Deus; mas que na realidade agem como repórteres de demônios! Pelo amor de Deus, estudem a Bíblia, por favor, e também sejam  inteligentes, raciocinem  e usem o bom senso! 

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Ainda, o chamado testemunho (contar coisas acontecidas consigo ou com alguma outra pessoa) tem se tornado    como o relatado acima, que aconteceu e só não dou os nomes porque assim não faço. Como também o caso presenciado e contado por alguém, na direção de legitimar o uso do chamado óleo da unção. Cujo resumo consistiu na chamada batalha espiritual numa determinada casa onde ninguém conseguia expulsar os demônios das pessoas naquela casa. Recorreu-se a um desses líderes que usam óleo (carregam um vidrinho no bolso) da chamada unção para tudo, que ali esteve e avaliando a situação, a entendeu como muito séria e resolveu, não tão-somente ungir as pessoas possessas (que acreditam deva ser feito) e sim despejou óleo em várias partes da casa, que segundo o relato da pessoa de quem ouvi, a coisa se resolveu plenamente e agora mais do que nunca ele acreditava na unção com óleo. Esse relato mostra o perigo do chamado testemunho, feito aqui por mim. Mostra  ser hoje o maior expediente usado na Mídia para legitimar esse ou aquele dito ministério e garantir-lhe arrecadação, entretanto, não entendi assim e não estou afirmando que o fato relatado acima corresponda a esses que vendem a fé de que tanto falo, e sim de outro grupo, que é dos inocentes úteis.

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Quando falo do perigo dos testemunhos é pelo fato deles terem se constituído em elemento doutrinador ou o dito fato acontecido; quando testemunhado no entendimento dos seus atores e coadjuvantes (daqueles que participaram ou assistiram) se torna como regra bíblica ou até o pressuposto de serem as revelações que faltaram aos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos. Que estão sendo mostradas (revelados) aos contemporâneos grandes líderes iluminados por Deus. Que no caso específico do ungir com óleo como necessário hoje  por parte dos inocentes úteis   porque não entendem que o relato de Marcos 6. 13 e Tiago 5. 14 correspondem a procedimentos específicos da cultura judaica  , quando associado a acontecimentos como o relato do parágrafo anterior (e há centenas, senão milhares de relatos, nos quais, parece que Satanás foi vencido). Porque quem não tem discernimento espiritual acaba sendo enredado por Satanás, que segundo Paulo, até se transfigura em anjo luz ( II Coríntios 11.13-15) quando lhe interessa e é ardilosamente sagaz para interagir em eventos cuja conclusão seja contrária ao que a Bíblia ensina. Não sei se você esta se lembrando de eventos na TV, em algumas igrejas e em algumas casas, nas quais, o líder ungidão (indevido esse status de unção, como vou explicar em trabalho posterior) brinca com a pessoa possessa, inclusive numa ação ilegal e constrangedora para a pessoa possessa; manda que o demônio faça isso ou aquilo buscando mostrar-se  “o poderoso servo de Deus”  que faz quer do Diabo e seus demônios, também quando mandam usar isso ou aquilo para que o demônio saia, inclusive, ungindo-o com óleo. Expedientes estes que não têm nenhum poder sobre os demônios, entretanto, na maioria dos casos que se conhece são os que aparentemente dão certo; porque a maioria das pessoas acredita nisto e os espertos da fé sabem que Satanás adora este tipo de cumplicidade. Porquanto o espertalhão fica importante como  quem manda no Diabo, e o Diabo fica com a implantação da nova heresia, que acontece também no caso do dito servo de Deus inocente útil, aquele que crê naquilo que viu e entendeu errado e não no ensinado pela Bíblia.

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Caminhando um pouco mais neste ponto específico, como você já deve ter visto em filmes e nos noticiários na Mídia. Há muitos casos de lutadores que são subornados para perder a luta, ou seja, recebem dinheiro daquele com quem vai lutar, para que perca e aquele seu opositor seja vencedor... É algo mais ou menos parecido com isto que acontece com essa espécie de show, nos quais, os exorcistas espertos de plantão    que sabem que Deus não é mesquinho e de outro modo    plenamente misericordioso, que só pedirá contas do que fazemos de errado no juízo final  , sabem que podem fazer este tipo de teatro que lhes dá fama e dinheiro, e que também agrada a Satanás, em fazer com esses uma espécie de cumplicidade (como comparei com o suborno aos lutadores), em que, com total facilidade, zombaria e prepotência esses ditos ungidãos mandam e desmandam (em cumplicidade) nos demônios que estão perturbando alguma pessoa, só que, sendo isto muito comum acontecer aqui e ali, deveria servir de alerta para querer saber o que está por traz de tanta facilidade, porquanto, quando, de fato um verdadeiro servo de Deus expulsa um demônio, sempre o demônio resiste por algum tempo. Justamente na tentativa de desacreditar a pessoa séria que o está expulsando, diferentemente, quando se trata de alguém que usa métodos não bíblicos, ensina heresias aos fiéis e não é espiritual. Como que, numa espécie de passe de mágica, em cumplicidade o Diabo e seus demônios agem de forma dócil e obediente para dar credibilidade a este, pois lhe interessa telo como aliado na divulgação de heresias. Devemos ter todo o cuidado com estes pretensos grandes líderes que zombam do Diabo (quando os anjos de Deus assim não fazem e ensinam não fazê-lo, senão veja Sacarias 3. 1-2 e Judas 1. 8-13), derrubam pessoas com paletós, com sopro e usam uma série de coisas que já enumerei, inclusive, óleo para unção. O expulsar demônios é pura e simplesmente dizer: Saia em nome de Jesus! O que passar disto deve ser encarado com todas as restrições e exame, segundo o discernimento que Deus nos dá para tal.                      

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Você que esta lendo este estudo, considere tudo o que eu disse até agora, estude a Bíblia, seja mais contestador como os crentes de Beréia (Atos 17. 11), não permitindo que lhe enfiem por goela abaixo toda e qualquer heresia, e comece a lembrar, não para temer o poder de Satanás e dos demônios, porquanto eles estarão sempre subordinados ao poder maior de Deus como estão todos os anjos e nós que somos humanos.  Ninguém se deixe levar por informações erradas de pregoeiros da feitiçaria e até de religiões que se dizem evangélicas; entretanto difundem todas essas coisas sem base bíblica, e se dizem  preparados  para lutar contra elas,  sendo esta causa de Satanás  cada vez mais dispor de meios para agir dentro desse mar de heresias.

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O fato é que, de alguma forma Satanás tem encontrado espaço e condição para agir na vida de muitas pessoas de maneira efetiva a partir de uma espécie de concessão dada por muitos, inclusive evangélicos, quando aceitam toda uma formulação com características doutrinária, oriunda da feitiçaria; que dá nomes a demônios, que no texto sagrado são chamados de espíritos imundos (e são na realidade anjos rebeldes), estudando-lhe a hierarquia, que de fato existe, entretanto, decididamente não deve nos interessar, pois a nossa relação com os demônios    sejam de que hierarquias forem  ─;  decididamente nomes não devem existir e sim a eles dizer: demônio imundo ou anjo do inferno, saia em nome do Senhor Jesus!..

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Todas essas informações sobre as chamadas “entidades”, que são indevidamente denominadas; havendo inclusive o absurdo da entidade que chamam de pomba gira; que deveria ser um alerta para cristãos que têm aceitado esse conjunto de erros, pois os demônios são anjos que se rebelaram contra Deus; e qualquer pessoa por menor informada que seja tem que saber que não existe anjo do sexo feminino, pois os anjos não têm sexo; conseqüentemente não existe demônio ou anjo mulher, embora eles se apresentem assim, buscando enredar e confundir os que não conhecem o texto sagrado, inclusive, procure lembrar-se do que demonstrei no início do estudo sobre a nossa condição humana, cuja tendência é primeiramente para o mal e o que é impuro. Promiscuidade, adultério, depravação moral que atribuídas a ação da chamada pomba gira, é, diferentemente, antes de tudo a nossa vontade de assim fazer, para qual, Satanás tem todo o interesse que façamos, nisto, nos incentivará e ajudará por meio dos seus anjos, que não são do sexo feminino.         .

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Com relação a Satanás e seus demônios, há ainda que se considerar os mecanismos que lhes dão acesso à vida das pessoas, e o direito de agir.  Como já disse; o grande poder de Satanás    e de fato o tem  ─, todavia está condicionado ou tem o  parâmetro ao consentimento específico de Deus Pai e do seu Filho, o Senhor Jesus, conforme Lucas 8. 27-28    Logo que saltou em terra, saiu-lhe ao encontro um homem da cidade, possesso de demônios, que havia muito tempo não vestia roupa, nem morava em casa, mas nos sepulcros.   Quando ele viu a Jesus, gritou, prostrou-se  diante dele, e com grande voz exclamou: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes. Também é verdade, que para Satanás atuar na vida de qualquer um de nós; precisa haver da nossa parte algum tipo de consentimento ou total acordo, como nos casos de pactos demoníacos; por esse motivo Tiago diz, com relação à nós que já temos recebido ao Senhor Jesus como Salvador; que devemos resistir a Satanás, não com essas meninices espirituais, e até heresia; de eu piso no Diabo e passo por cima dele, e sim de maneira sóbria, grave e firme, conforme ele em sua epístola nos ensina, Tiago 4. 7 ─   Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vos; como também nos é ensinado em I Pedro 5. 8-9    Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor, rugindo como um leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firme na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se  cumprindo entre os vossos irmãos no mundo.

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Tendo você alguém, seu conhecido; que é pessoa má, sem escrúpulo, violenta e perigosa; o bom senso e a prudência determinam que você não faça concessões a essa pessoa, tratando-a com liberdades e muito menos a traga para a sua convivência e privacidade; porque enquanto o seu relacionamento com essa pessoa for o de pouca aproximação e sem  maior envolvimento; a coisa caminhará indefinidamente neste padrão aceitável. Entretanto se você se abrir para essa pessoa, fatalmente ela irá “aprontar” contra você, e a coisa ficará ainda mais complicada quando você reclamar; porquanto aquele que é desprovido de bons valores, normalmente cria problemas nos relacionamentos, exacerbando na intimidade e levando o inconveniente a extremos, e se rebela de maneira violenta quando é advertido ou censurado. Guardando as devidas proporções entre essa comparação e o efetivo envolvimento com Satanás; as conseqüências serão muito mais sérias que as mostradas nessa comparação; pois dar lugar ao Diabo é literalmente conviver com o que é dele ou cair em desgraça; e isto acontece à medida que cometemos pecados sem nos acusarmos e nos arrependermos; também, abrimos caminho para a sua atuação quando; a revelia do que ensina a Bíblia; aceitamos como verdade todas essas formulações oriundas de cultos satânicos: Que dão nomes a demônios e lhes creditam o direito de amaldiçoar ou a chamada macumba ou feitiço.

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O pressuposto maior dessa minha comparação e alegoria, é que a Palavra do nosso Deus nos ensina; que não devemos zombar de Satanás ou fazer gracejos com ele, pois não se deve brincar, ou dar intimidade a quem a Palavra de Deus chama de espírito imundo, conforme já reproduzi os textos e vou repeti-los, como nos é ensinado em Zacarias 3. 1-2 ─ Ele me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor. Mas, o anjo do Senhor disse a satanás: Que o Senhor te repreenda, ó satanás, sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda! (...). Também, Judas 1. 9    Mas quando a arcanjo Miguel, discutindo com o diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda.

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O que está posto aqui, é que se deve tratar a Satanás com “seriedade” e de maneira nenhuma respeitá-lo e muito menos temê-lo, pois  só se deve temer ao Senhor nosso Deus, Salmo 111. 10  O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; (...). Não se deve temer de igual modo a homens, que só podem matar o corpo, Mateus 10. 28 ─ E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode perecer no inferno tanto a alma como o corpo.  Mas se queremos temer a mais alguém, temamos a nós mesmos, pois nossos erros e pecados são inimizade contra Deus, Tiago 4. 4; e a contrapartida disso é que quando estamos em pecado; Satanás passa automaticamente a ter todas as condições para agir em  nossas vidas, sendo que esses são dois ótimos motivos para que temamos a nossa tendência pecaminosa.
  
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Igualmente não devemos ouvir essas chamadas entidades, que são demônios, com as quais os “líderes de descarrego e batalha espiritual” promovem grandes entrevistas; que nesta brincadeira macabra só Satanás sai ganhando no campo espiritual, porque no material tem muita gente ganhando muito dinheiro, o que para Satanás é ótimo; pois é merchandising  para a sua causa, entretanto essas pessoas estão esquecendo, ou talvez nem saibam o que o Senhor Jesus diz em João 8. 44 ─ Vós tendes por pai ao Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira. Do que se conclui, que ouvir alguém mentiroso, não é coisa racional e inteligente, e muito menos, maneira correta de proceder da pessoa que se diz servo do nosso Senhor Jesus Cristo, pois ninguém pode servir a dois senhores.
        
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Já concluindo esse assunto; que não deveria fazer parte desse estudo, mas, por conseqüência da sua ligação com a questão maldição, tivemos e temos que continuar caminhando um pouco mais. Paulo escrevendo aos Efésios; precisamente diz no capítulo 6. 10-18 ─  Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.  Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra a carne e o sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestiais. Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda a oração e súplica orando todo o tempo no Espírito, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica por todos os santos. Paulo usa nesse texto a figura ou  alegoria da armadura, roupa de guerra de um soldado, para ensinar sobre a quem se confronta, e o como se dá essa confrontação espiritual; tanto que esse texto é usado como base de fundamentação pelos chamados “doutores em batalha espiritual”; quando a prerrogativa disso é de todos os servos fieis do Senhor. Também, quando se estuda as Escrituras com o pressuposto de que já temos informações que caberão dentro do que ela ensina, isto, especificamente no caso das pessoas oriundas dos cultos satânicos, fatalmente se incorrerá em interpretações errôneas, como no caso do versículo dezesseis de Efésios capítulo seis; para o qual os doutores de batalha espiritual, dizem que os dardos inflamados, usados como alegoria aqui por Paulo; são pequenas “setas que o inimigo lança”, no sentido de coisa de pouca importância. Quando falta dependência do Espírito Santo, a hermenêutica falha, pois no momento histórico ─  contemporâneo e não contexto histórico, dessa afirmação de Paulo  ;  dardos inflamados, seria quase o equivalente a um pequeno foguete ou míssil de hoje, que são lançados por equipamento portátil carregado por um homem, que quando lançados transpõem muralhas e atingem o alvo (lá as setas) incendiando-o; aqui, hoje explodindo-o; no que, o entender essa alegoria se faz identificando o poder de uma flecha incendiária naquela época. Bom é atentarmos com carinho e nos preocuparmos cada vez mais com o estudo  da Palavra de Deus e a sua contemporaneidade. Pois Paulo nos adverte o como de alguma forma, Satanás, na sua habilidade predatória acaba encontrando um jeito de agir e fazer o que lhe é próprio e lhe dá prazer: induzir-nos a errar contra Deus, por meio de mercenários e inescrupulosos líderes, que se dizem servos de Deus ou como também nos  diz em II Coríntios 2. 10-11 ─  (...)  para que Satanás não leve vantagem sobre nós; porque não ignoramos as suas maquinações.
  
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Dentro dessa visão da chamada batalha espiritual que para tal existe literatura farta e específica, porém predatória e herética, há algo de muito perigoso; que é a maioria dessas lideranças serem de ex-bruxos, que por força de terem passado por uma longa convivência com esses ritos satânicos; acabam incorporando à “sua fé evangélica” e a dita prática de batalha espiritual; grande parte do lixo satânico com os quais conviveram.

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Digo isto, porque já estudei para avaliação grande parte dessa literatura dita de batalha espiritual, cujas regras e elementos de combate; foram compilados a partir de informações conseguidas por questionamento a demônios; nas quais os autores desses estudos e os mentores dessas regras de combate espiritual; dizem que é pertinente o que ensinam e praticam, pois os demônios quando foram inquiridos, estavam obrigados a dizer a verdade em nome de Jesus. Leiam novamente o texto de João 8. 44. Também, as Escrituras nos ensinam que não se deve ouvir a demônios, que são espíritos imundos mentirosos (ou mais precisamente anjos caídos), sendo o que se deve dizer a eles é: Calem-se e saiam em nome do Senhor Jesus!

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Ainda, com relação ao vocábulo batismo com o Espírito Santo (grego, βαπτισμός, batismo = banho, indevido para essa ação), cuja relativização semântica (como inauguração) só aconteceu nos relatos anacrônicos da fala de João Batista em Mateus 3. 11, Marcos 1. 8, Lucas 3. 16 e João 1. 33 (os quatro sobre a mesma fala), quando do seu uso no período do Novo Testamento relativo especificamente ao ministério do Senhor Jesus; e isto, em trabalho futuro caminhará no estudo teológico (aprofundamento) dessa palavra no seu uso indevido atual, que não aconteceu pós-pentecostes. No mesmo período,  também a palavra (vocábulo) unção (grego, κρίσμα, crisma = unção)  que sofreu séria contaminação semântica (esta sim) nesta mesma direção desde o início da era cristã até o final do 1º século ─  principalmente por João em suas epístolas.  
    
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Perdoem-me a massificação e a veemente reprovação feita anteriormente, entretanto sabemos que elas são mais que necessárias, porque as pessoas estão aí dia após dia se deixando  iludir por indivíduos de pouco escrúpulo, cujo real interesse é o dinheiro delas; sendo que, se deixar conduzir por esse tipo de coisa faz com que elas sejam enredadas e conduzidas pelo Diabo nesses erros e também literalmente serem manipuladas por esses líderes que não têm compromisso com Deus e a sua Palavra, e sim o interesse com o bolso desses incautos; por esse motivo tenho que ser repetitivo e repetitivo com relação a esses assuntos.


                                                                        FINAL

Quanto ao conteúdo do Blog anterior, deste e dos futuros; no caso do uso de parte das informações dos mesmos; peço-lhe, usando a mesma força de expressão usada no Blog anterior:  Desesperadamente me dê o devido crédito de tudo o que for usado    não tão-somente em função do direito autoral, mas, para  que, por meio da sua citação, o anterior, este, e os futuros sejam divulgados por seu intermédio de maneira justa e legal. 

 
                    Jorge Vidal  Escritor Batista autodidata   
                                                          

                                                    Email  egrojladiv@yahoo.com.br